Se você está acompanhando o Instagram do TMDQA!, deve ter visto que postamos por lá recentemente sobre o Lollapalooza que está acontecendo em Chicago desde a última quinta-feira (29).
Com grandes atrações como Miley Cyrus, Tyler, the Creator e Journey escaladas para os quatro dias de festival, o evento tem chamado muita atenção — tanto por seu line-up quanto, obviamente, pela dimensão do público em meio à situação de pandemia que ainda não se resolveu completamente.
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Os números da COVID-19 nos EUA não estão nem próximos do pico de 2021, em Janeiro, quando a média móvel de 7 dias chegou a atingir 254.877 casos. No entanto, vêm em franco crescimento desde meados de Junho, quando a média estava sempre na faixa de 10 mil casos.
Para se ter uma ideia, o último número registrado (30/07) é de 77.275 casos na média móvel, com um número absoluto de 122.674 casos naquele dia. Comparativamente, o dia 01/07 teve 64.959 casos totais, com 19.722 na média móvel.
Somando-se a isso está a temida variante Delta, que já se espalha pelo país norte-americano e, segundo o CDC (órgão responsável pelo controle de doenças), parece ser mais preocupante do que inicialmente havia sido previsto.
Para além do Lollapalooza
Acontece que, nos EUA, o Lolla não é uma exceção. A indústria da música já voltou a funcionar quase que plenamente, como vemos por exemplo com o início da turnê Hella Mega, que reúne Green Day, Fall Out Boy e Weezer em estádios ao redor do país.
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Para algumas bandas, a solução tem sido exigir a vacinação: é o caso do Foo Fighters e de Bruce Springsteen, por exemplo, que receberam críticas dos movimentos anti-vacina mas definitivamente estão colocando a segurança em primeiro lugar. Tanto é que, mesmo assim, os Foos tiveram que cancelar uma apresentação por um membro da equipe ter contraído a doença.
Os eventos menores também estão a todo vapor, e ontem mesmo te falamos sobre uma apresentação do Limp Bizkit na pequena casa Metro, em Chicago, como parte de um sideshow do Lollapalooza. Os caras tocaram junto com o Spiritbox, e o evento estava com ingressos esgotados.
Só para se ter uma ideia, uma busca rápida pela agenda deste sábado, 31 de Julho, nos mostra shows de bandas como The Beach Boys, Blue Öyster Cult, Chicago, Styx, REO Speedwagon, Foreigner e até mesmo do ZZ Top, que nos últimos dias viu o baixista Dusty Hill falecer (por motivos distintos da COVID) e decidiu que o show deveria continuar.
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Futuro dos shows nos EUA
Até quando isso será sustentável é algo impossível de prever. Nos últimos dias, o CDC já informou que as pessoas devem voltar a usar máscaras em ambientes fechados com alta concentração de público e a tendência é que algumas das medidas sejam endurecidas no futuro próximo.
Ainda assim, são inúmeras turnês entrando em cena. Só na primeira semana de Agosto, nomes como KoRn, Kings of Leon, Hall & Oates e Corey Taylor vão subir aos palcos ao redor do país e a tendência é que tenhamos bastante público presente.
Felizmente, um dado pra lá de positivo — e que atesta sem dúvidas para a segurança das vacinas — é o quanto a média de mortes abaixou em relação ao passado. Se em Janeiro o país chegou a ter mais de 3 mil mortes na média móvel, hoje esse número tem ficado entre 250 e 350 e, em sua maioria, as vítimas têm sido parte do grupo que (infelizmente) escolheu não se vacinar.
Ainda assim, fica a pergunta: será que já era hora de voltar? Por aqui não sabemos a resposta, mas você pode contar pra gente nas redes sociais o que pensa de tudo isso e se você se sentiria confortável para voltar a ir em eventos. Obviamente, torcemos pelo melhor!