Em meio ao aumento de casos de COVID-19 nos Estados Unidos, as autoridades ainda estão tentando entender se a volta de grandes shows no país realmente foi uma boa decisão. Agora, o Lollapalooza também está sob essa lupa.
A recente edição do festival, que aconteceu mês passado em Chicago com capacidade total, foi um grande teste dessa reabertura. Muitos temem que o evento pode ter servido também como um “super propagador” da doença, mas de acordo com o Departamento de Saúde Pública de Chicago, a história não é bem essa.
A Dra. Allison Arwady (via Brooklyn Vegan) afirmou nesta quinta-feira (12) que “não há evidências” para isso. Ela continua:
Não tivemos nenhuma descoberta inesperada neste momento, não há evidência neste momento de um evento ‘super propagador’ e não há evidência de um impacto substancial nos casos de COVID de Chicago.
Ainda de acordo com a doutora, apenas 203 participantes do festival, incluindo 7 pessoas de fora do estado de Illinois, testaram positivo para a doença. “Entre os participantes não vacinados, observamos uma taxa mais alta de casos de COVID, como esperado, mas ainda assim foi baixa”, ela afirmou. E completa: “E até ontem não tivemos hospitalizações ou mortes relatadas, mas continuamos fazendo o acompanhamento”.
O festival exigiu comprovante de vacinação ou teste negativo para o Coronavírus, mas afirma que mais de 90% do público estava vacinado.
Lollapalooza Brasil
Por aqui, já que nossa vacinação ainda caminha a passos não tão rápidos, a volta dos grandes festivais ficou só para 2022.
O primeiro evento de grande porte a acontecer é a edição brasileira do Lolla, que ficou para março. Nas redes sociais, a organização do festival afirmou que continua acompanhando o cenário, e ainda incentivou a vacinação — deixando no ar que pode também pedir comprovante de vacinação para liberar a entrada.
Tomara, né?
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