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"A música transformou a minha vida": Jakson Follmann, sobrevivente do acidente da Chapecoense, fala sobre carreira musical

Jakson Follmann, ex-goleiro e sobrevivente do acidente de avião da Chapecoense, falou com o TMDQA! sobre sua transição para a música. Veja!

Jakson Follmann
Foto por Jon Ricciardo

Você provavelmente já ouviu falar na história impressionante de Jakson Follmann. O ex-jogador de futebol foi um dos sobreviventes do fatídico acidente que vitimou boa parte do elenco da Chapecoense, em 28 de Novembro de 2016, enquanto o time se encaminhava para Medellín para disputar a final da Copa Sul-Americana daquele ano.

Jakson foi um dos seis que saiu da tragédia com vida mas, ao contrário dos colegas de profissão Neto Alan Ruschel, não pôde voltar a trabalhar com o futebol, já que o ex-goleiro perdeu uma das pernas no acidente. Felizmente, ele reencontrou a alegria na vida em uma outra paixão antiga: a música.

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Em especial depois de participar do programa PopStar — o qual ele venceu —, Follmann abraçou de vez essa vertente de sua vida e há pouco lançou seu quarto single, “Vestido de Flor”.

A faixa, assim como as três antecessoras, explora uma sonoridade que remete à infância do artista. Mas, claro, toda essa trajetória traz consigo diversas curiosidades e dúvidas e o TMDQA! teve o prazer de conversar com Jakson para falar sobre tudo isso. Confira logo abaixo a entrevista completa!

TMDQA! Entrevista Jakson Follmann

TMDQA!: Oi, Jakson! Tudo certo por aí? Primeiramente, muito obrigado pelo seu tempo. Queria começar falando sobre essa música nova, “Vestido de Flor”, porque ela vai em uma direção country que você diz que já queria explorar há algum tempo. De onde veio essa vontade? E como foi ter sua esposa participando desse clipe ali com você?

Jakson Follmann: Eu fico muito feliz em ter a minha esposa como participação especial do clipe! Pra mim é muito importante isso, porque é a minha família estando junto, 200% em todos os meus sonhos e meus objetivos; a minha esposa já tinha participado de um clipe no ano passado, até meu filho também, na primeira música lançada, a “Dois Passarinhos”.

Mas aí a “Vestido de Flor” veio em um conceito um pouco diferente, eu sempre falei pro Ricardo Gama que é o nosso produtor que eu queria gravar alguma coisa com uma pegada mais country, porque eu acho gostoso de ouvir. E aí, quando recebemos a “Vestido de Flor”, que é uma composição de amigos meus — Thiago e Graciano, Luiz Henrique PaloniMatheus Marcolino Leandro Rojas —, eu fiquei feliz porque quando eu a apresentei pro Gama eu falei, “Acho que essa música aqui a gente consegue fazer alguma coisa com uma pegadinha mais country”. Fazer uma guia legal, uma gaitinha de boca, acho que fica um som mais gostoso.

E confesso que eu estou super feliz, superou as expectativas do arranjo e eu acredito que ficou muito legal a música. Espero que o povo escute bastante e gosto bastante dessa nova onda nossa!

TMDQA!: Legal! E esse é o seu quarto lançamento no geral, o primeiro de 2021. Você hoje acredita que já fez realmente a transição pra música? Hoje você já se vê como Jakson Follmann, o músico?

Jakson: Cara, eu sou um cara que assim… eu dou bastantes palestras também, e hoje eu me vejo como Jakson Follmann palestrante, com o projeto da música, como cantor, que era um grande sonho que eu tinha e eu consegui realizar apesar de tudo que aconteceu. Tive que encerrar minha carreira precocemente e acabei realizando esse meu segundo sonho, mas eu estou muito feliz.

Acho que é um passo de cada vez, e a gente fica muito motivado pra seguir em frente, seguir nesses objetivos da música que é uma paixão. Porque realmente, a música transforma vidas e transformou a minha vida no momento que eu mais precisei; eu estava lutando pela vida, estava ali no leito de hospital, de UTI, e eu fico muito feliz em poder dar sequência na música e de alguma forma ajudar as pessoas também através do meu canto. Levar uma mensagem positiva através do meu canto é o que eu acho mais importante.

TMDQA!: E sobre isso, eu queria justamente saber sobre como é a sua relação com a música. Você fala que ela te ajudou na recuperação e tudo mais, isso é muito interessante. Você sempre foi apaixonado pela música?

Jakson: A música sempre me acompanhou, desde pequeno. Meus pais cantam, minha irmãs cantam, a família do meu pai canta, da minha mãe canta também. Ninguém canta profissionalmente, mas sempre gostaram de cantar. [risos] Então, eu cresci ouvindo meus tios nas rodas de churrasco, cantando e tocando violão, meu pai também. Ali eu fui pegando o gosto e a paixão pela música, e antes de eu sair de casa pra me tornar jogador de futebol eu cantei em alguns festivais na minha cidade, na minha região.

E o violão sempre me acompanhou em todos os clubes que eu passei. A minha função sempre era, no próprio churrasco dos atletas, tocar o violão, tocar uma música. E a música sempre esteve comigo, é uma paixão de berço, e quis o destino que acontecesse tudo que aconteceu e todo mundo já sabe, e aí eu tive essa oportunidade também pro lado da música e acho que as pessoas estão podendo conhecer esse meu lado também de cantor, de músico, de artista. Fico muito feliz.

TMDQA!: Obviamente não foi a sua intenção, mas você teve que abrir mão de um sonho pra seguir esse outro. Como foi isso pra você, essa mudança, fazer essa transição? Levou um tempo pra ter a força pra mergulhar nessa outra paixão?

Jakson: Não foi fácil, até porque o trauma foi muito grande. O trauma é grande. O que aconteceu comigo foi uma situação anormal, não é toda vez que a gente ouve falar em sobreviventes de um acidente aéreo onde se perdeu muitas vidas. O trauma foi grande e eu não tive opções, tive que encerrar minha carreira precocemente, no auge da minha carreira, com 24 anos. E aí, claro, com tudo isso — teve minha recuperação, eu fiquei dois meses praticamente hospitalizado e depois da alta fui colocar minha prótese, então foi tudo um processo muito lento mas que precisou ser lento, e eu precisei respeitar muito o meu corpo e tudo que aconteceu comigo.

E aí, lógico, vieram as oportunidades e uma das grandes oportunidades foi na música e eu sempre fui um cara que procura abraçar as oportunidades com unhas e dentes porque eu só vou saber se vai dar certo ou não tentando fazer. Isso é o que eu busco fazer sempre, esses meus desafios, e não foi diferente com a música. Apareceu a oportunidade da música e eu sou um cara apaixonado por música, então foi um casamento bem feito.

Jakson Follmann e a música

TMDQA!: Você falou também que nas rodinhas do time você tocava e tudo mais. O pessoal já comentava pra você gravar umas músicas, algo assim?

Jakson: A galera falava sim! Perguntavam por que eu não investia na música e tal. Mas é lógico que ali eu já estava dentro do futebol, já consolidado, não tinha como levar as duas coisas ao mesmo tempo. Mas eu tinha sim um pensamento de que, tipo assim, depois de me aposentar ou algo assim fazer alguma coisa na música.

Por isso que eu sempre digo que a música sempre esteve junto comigo. Sempre a carreguei comigo e foi um sentimento e uma coisa muito boa, um sentimento muito forte no qual a gente não se desgrudou, que eu acho que foi o mais importante. E realmente, assim, a carreira como atleta — eu saí cedo de casa, saí de casa com 14 anos, então eu abri mão de muitas coisas.

Abri mão do conforto dos meus familiares, dos meus amigos de infância, eu sou natural de Alecrim, uma cidade no Rio Grande do Sul com seis, sete mil habitantes, então é muito pequeno e a segurança é muito grande. E você sai de casa logo pra ir pra capital, Porto Alegre, onde eu nunca tinha ido, e ficar longe dos meus pais, longe dos meus familiares… a música acaba suprindo essa ausência dos familiares, essa saudade. Ela sempre foi muito forte pra mim em todos os momentos.

TMDQA!: E falando em cidade, agora você mudou pra São Paulo pra te ajudar nessa carreira nova também. Imagino que, mesmo não sendo de lá, você tenha criado uma relação muito forte com a cidade de Chapecó. Como foi essa movimentação pra você?

Jakson: Sempre é muito difícil, né? Você sair de um lugar onde você tem uma história, querendo ou não uma história muito forte, né. Eu casei em Chapecó, foi onde meu filho nasceu, é onde eu renasci também! Só que os meus projetos estavam todos… a empresa que cuida da minha carreira é aqui de São Paulo, então estava ficando muito difícil aquela situação de, poxa, pegava vôos pra fazer palestras, pra vir pra gravar, fazer reuniões com a gravadora e com produtor, enfim.

E aí eu falei com a minha esposa, “Poxa, a gente podia pensar, amadurecer essa ideia de ir pra São Paulo, porque tudo concentra ali e a logística fica mais fácil, querendo ou não”. E eu sou um cara que prioriza muito a minha família, a minha esposa, e eu estava ficando muito naquela ponte aérea todo o tempo e era difícil pra mim, sabe? Eu não estava querendo muito isso. E eu até falo muito nas minhas palestras sobre a família, priorizo muito, a valorização das coisas simples e de estar com quem você ama o máximo que você pode. Isso me deixou muito pensativo e acredito que a gente tomou a decisão certa.

Eu e minha esposa estamos muito felizes aqui. Claro que é difícil, a gente deixou muitos amigos em Chapecó, mas a amizade é eterna e temos muitos amigos verdadeiros ali com os quais podemos contar.

TMDQA!: E você virou uma figura brasileira, né? O mesmo carinho que você estava recebendo em Chapecó você deve estar recebendo em São Paulo já.

Jakson: Graças a Deus! Tudo que é lugar que a gente vai, todos os estados, até fora do país, é uma loucura. O carinho das pessoas é muito forte, isso nos motiva e nos dá mais força pra seguir em frente, pra passar pelos obstáculos. Como eu citei, o trauma é muito grande; se eu te falar que eu superei eu vou estar mentindo. Acho que é dar tempo ao tempo porque é uma situação muito forte, onde se perdeu muitas vidas, onde eu perdi meu principal membro de trabalho e ainda tenho algumas outras dificuldades, outras limitações grandes que vão ficar comigo pro resto da vida.

Acho que é dar tempo ao tempo mas o carinho das pessoas, tudo que a gente passa, é muito gratificante. A gente fica muito feliz, emocionado, porque realmente as pessoas torcem pelo nosso bem, pelo nosso sucesso, então a gente fica mais confiante pra seguir em frente.

TMDQA!: Eu fiquei pensando em uma coisa que talvez não tenha nada a ver, mas quero saber de você. [risos] Você parece ser bem aberto a aceitar ajuda — como você mesmo falou, essa nova música tem toda uma equipe por trás — e bem consciente do que você sabe fazer e o que você sabe que tem alguém que faz melhor. Dá pra traçar um paralelo com a coisa da equipe do futebol, de você ter aprendido a depender dos seus companheiros tanto quanto eles dependem de você? Porque na música a gente às vezes vê artistas muito individualistas, que querem controlar tudo sozinhos.

Jakson: Ajuda com toda certeza. Desde cedo eu aprendi a trabalhar em equipe e eu acredito que na música não é diferente. Na música você não faz nada sozinho, você tem várias pessoas por trás, que estão trabalhando para o teu crescimento, para entregar a melhor música, a melhor faixa, a melhor guia, a melhor melodia, enfim. Então, se tem um grupo por trás que te ajuda, o trabalho em equipe quando está bem encaixadinho… eu acredito que as individualidades vão aparecer automaticamente. No futebol é assim, na música é assim.

Eu trago muito isso nas minhas palestras. Eu tento linkar muito o futebol com as empresas, e dá muito certo. E a música não deixa de ser uma empresa, né? Você tem ali várias pessoas que estão do teu lado, trabalhando junto. Então, com certeza, o trabalho em equipe é muito forte e é muito importante pra esse crescimento do próprio artista.

TMDQA!: E falando nisso, uma das suas músicas tem justamente uma parceria com o Cesar Menotti, que é uma figura gigante da música brasileira. Como foi trabalhar com ele, ter esse reconhecimento de tê-lo ali contigo?

Jakson: Foi um trabalho um pouco diferente, até pelo fato da pandemia. A gente tinha esse pensamento, essa ideia de gravar um clipe junto com ele, mas como a gente está passando por uma situação muito complicada e não pode estar junto, a gente teve essa ideia de fazer um clipe com ele gravando no estúdio dele e eu gravando no estúdio aqui em São Paulo e deu muito certo.

É um cara, assim, nota mil. Acho que demorou cinco minutos pra ele aceitar o meu convite, isso foi muito legal. [risos] Eu não o conhecia, e hoje a gente troca muitas mensagens, é um cara que me ajuda muito. Graças a Deus eu tenho muitos amigos músicos hoje, cantores, com quem eu troco ideias, pergunto algumas coisas, mostro as músicas que eu vou lançar ou que a gente pensa em fazer e é muito legal ter esse feedback, essa orientação e essa ideia de pessoas que são tão vencedoras na música, como é o caso do Cesar Menotti.

Fico super feliz em poder trazê-lo pra participar, e era uma vontade minha de trazer o “segunda voz”. Muitos cantores falam, “Ah, a primeira voz”, sabe? E às vezes a segunda voz que as pessoas acabam deixando de lado, e eu sou um cara que gosta de fazer a segunda voz também; meu pai faz segunda voz. Eu gosto da segunda voz porque é muito gostoso de ouvir quem sabe fazê-la direito, e é muito curioso você ver um segunda voz, ver como o cara canta. E a vontade que eu tinha de trazer um cara “de nome” pras músicas do meu projeto era muito grande, então se realizou e eu fico muito feliz.

E “A Bola”, que foi essa música que ele participou, é uma música muito forte que tem uma letra pesada, bacana — pesada no bom sentido, de você escutar e refletir. Então, foi muito legal e eu fico muito feliz pelo resultado final de tudo isso.

PopStar e futuro

TMDQA!: Ficou muito legal mesmo! Queria perguntar um pouco também sobre o PopStar, já que foi tão importante pra sua carreira. Na hora de escolher o repertório, como você fez para conciliar aquilo que você queria cantar com aquilo que você achava que precisava mostrar no programa?

Jakson: Foi muito natural. Eu fiz um repertório com 22 músicas, se não me engano, e graças a Deus o que eu coloquei no meu repertório eu pude cantar. Éramos 13 participantes divididos em dois produtores, então tínhamos muito contato, tinha muita reunião, o meu produtor na época era o André Vasconcelos. Então a gente conversa muito, “Poxa, André, que música a gente pode começar?”, coisas assim. E aí a gente se ligava, discutia pra ver qual seria a melhor música, e graças a Deus foi muito certeiro, deu tudo certo.

No começo do programa eu tinha vontade de começar com a “Tente Outra Vez” — e ele também tinha essa vontade, falava, “Poxa, cara, o teu cartão de visita tem que ser muito forte, a gente não quer colocar nada de vitimismo” — e não foi isso — “mas a ‘Tente Outra Vez’, já que tá no teu repertório, não foi em vão que você colocou”. Era uma música que eu gostava e gosto de cantar, tanto que regravei e coloquei no Spotify, e vamos relançá-la com clipe pra galera.

E é uma música muito forte, eu trago até nas minhas palestras, começo as minhas palestras cantando a “Tente Outra Vez” porque eu me identifico muito com a letra e com a música. E foi muito certeiro quando a gente começou o programa com ela, e aí na sequência dos programas dos domingos a gente foi escolhendo cada música que poderia se encaixar naquele dia.

E eu fico feliz porque, como eu citei, eu pude cantar o que eu coloquei de repertório, que era a minha preocupação — será que eu vou poder realmente cantar o que eu gosto? O que eu curto cantar? E cara, deu tudo certo, foi muito bacana — não só pelo fato de que eu ganhei, mas pelo fato de que eu pude me reinventar fora do esporte. Isso foi muito importante, foi muito bom pro meu crescimento e pra minha reconstrução.

TMDQA!: Falando nisso — e não sei se é um assunto sensível — mas fiquei pensando justamente nessa questão de ter vencido o programa e quanto isso te afetou, em especial na parte financeira. Afinal de contas, você teve que se aposentar do esporte mais cedo do que a maioria e, com isso, deu aquele sentimento de que você poderia ganhar a vida fazendo outra coisa? Além disso, claro, o prêmio também te ajudou a se reerguer depois de tudo isso? A ideia é investi-lo na carreira musical?

Jakson: O prêmio foi investido todo no meu filho, cara. Eu sempre fui um cara muito pé no chão, sempre dei muito valor a todas as coisas que eu ganhei e lógico que a grande maioria do que eu tenho hoje, de bens e tudo mais, é graças ao esporte e não tem como ser diferente — até porque minha carreira agora como palestrante e como cantor é muito recente.

Mas eu sempre fui um cara muito centrado, eu sempre valorizei muito o pouco que eu ganhei lá desde começo, até conseguir ganhar um dinheiro um pouco melhor do que no começo. Mas é lógico que a gente prioriza, a gente pensa muito na carreira, mas o prêmio do PopStar com certeza foi pro futuro do meu filho. Está lá pra ele poder ficar tranquilo e lógico que, automaticamente, tem que saber e vai ensiná-lo a caminhar com as próprias pernas também.

Foi um baque muito grande da noite pro dia, né? Você acaba encerrando sua carreira, teu maior ganho é do esporte e agora você tem que se preocupar muito com a tua vida, com a tua recuperação, então foi um processo muito lento e hoje graças a Deus eu sou um cara que dou bastantes palestras e agora, logo a logo, se Deus quiser, todo mundo vai estar vacinado e a gente vai voltar, vai fazer shows.

O nosso projeto de música, pra que as pessoas entendam, é muito mais voltado a shows corporativos. Porque a gente tem o projeto de palestras, então quando a empresa vai contratar o Jakson Follmann, a empresa tem o projeto das palestras, o projeto dos talk shows e o projeto dos shows. Está em andamento o meu livro também, então a ideia é essa, estar sempre lançando músicas e estar inserido no mercado da música.

Até porque eu sou apaixonado pela música, é um grande sonho meu e não tem por que eu não seguir nesse ramo também.

TMDQA!: E pra fechar, Jakson, conta pra gente o que mais vem por aí nessa carreira da música!

Jakson: Cara, vêm mais músicas novas, vêm mais músicas com participações, eu até já tenho uma música já gravada com o Guilherme e Santiago, que são grandes amigos também e falta só gravar o clipe. É uma música muito linda. E tem outras músicas também, tem mais uma música regravada, e temos outros projetos também mais pro final do ano, talvez saia um EP, um DVD pra encerrar o ano de 2021 e entrar com tudo em 2022, se Deus quiser com os eventos presenciais pra poder levar ainda mais a nossa música pras pessoas. A gente fica com saudades de poder abraçar as pessoas, de poder estar junto, sentir o calor das pessoas, tanto nas palestras quanto nos shows.

TMDQA!: Fechado! Ficamos no aguardo aqui, Jakson. Muito obrigado pelo seu tempo e pelo ótimo papo. Espero que a gente consiga se falar de novo em breve. Um abraço!

Jakson: Se Deus quiser — e presencial, hein! E obrigado pelo espaço e pelo carinho. Bota pra rodar o “Vestido de Flor” aí, vamos que vamos! [risos]