Música

Gene Simmons (KISS) diz que fãs "mataram" a indústria da música

Gene Simmons, baixista do KISS que decretou a morte do Rock há alguns anos, está dando declarações polêmicas sobre o tema mais uma vez. Saiba mais.

Gene Simmons em 2012
Foto de Gene Simmons via Shutterstock

Gene Simmons voltou a dar declarações polêmicas sobre o estado atual da música.

O baixista do KISS, que em 2014 afirmou que o Rock “morreu de assassinato”, está agora culpando os fãs pela morte da indústria musical. As declarações vieram em uma entrevista para a US Weekly (via Blabbermouth).

Simmons declarou que artistas novos “nunca terão a chance” que bandas como a sua tiveram há algumas décadas. “Porque as gravadoras nos davam milhões de dólares — assim que fizéssemos sucesso — como um adiantamento, não reembolsável, com sistema de royalties e tudo mais”.

Ele continua:

E então não tínhamos que trabalhar em empregos comuns durante o dia. Agora, se você é uma banda nova, não pode ganhar a vida com isso por conta de todos os universitários sardentos — que, aliás, me odeiam —, porque eu estou falando de roubo. Você está roubando, baixando e compartilhando arquivos de música. Isso não me afeta; nossa banda veio bem antes, quando era um negócio real. Mas aos novos artistas, vocês partem meu coração. Como bebês nascendo sem poder comer.

Ainda batendo na tecla do download ilegal, Gene crava:

Quem matou a indústria musical? Os fãs mataram. Não foi uma potência estrangeira, não foram os ETs; os fãs a mataram. E quem eu culpo? As gravadoras, por não processarem o primeiro idiota que se atreveu a entrar no galinheiro e roubar alguns ovos e uma galinha de graça. Assim que você deixa aquela primeira raposa entrar no galinheiro para pegar alguns ovos sem pagar, o resto das raposas vem junto.

Então, a caixa de Pandora foi aberta. Existem centenas de milhões de fãs ao redor do mundo que são treinados [em suas mentes] para não pagar por música. Então, o que isso faz com as novas bandas? Isso as mata. Quando você tira o valor de algo, aquilo se torna, por definição, sem valor.

E aí, ele tem razão ou precisa superar a era do download?

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