Mick Jagger falou mais uma vez sobre o já saudoso Charlie Watts, baterista dos Rolling Stones que nos deixou neste ano.
Em entrevista recente ao The Howard Stern Show (via The Ultimate Classic Rock), Jagger chamou Watts de “batida do coração” da banda. Mick ainda destacou a “personalidade firme” do baterista, além de sua gigantesca presença musical.
Ele continuou:
Ele era uma pessoa muito confiável, não era uma diva — essa é a última coisa que você quer em um baterista. Charlie era um baterista muito sutil… Ele amava Jazz, e isso lhe deu a sutileza que talvez ele não teria se não tivesse sido um estudante de [Jazz] e tocado muito [isso]. Mas ele também era um baterista de Rock. Ele era um baterista de Rock constantemente — ele não era apenas um baterista de Jazz se exibindo ou tentando ser muito técnico.
Mick ainda elogiou o “humor seco” de Charlie, afirmando que a banda passava bastante tempo junta fora “do trabalho”:
A gente gostava bastante de esportes — íamos a jogos de futebol, jogos de críquete. Tínhamos outros interesses além da música.
Rolling Stones sem Charlie Watts
Em outro trecho, Mick Jagger também ressaltou o quanto sente falta da “âncora rítmica” do grupo, em especial agora que já retomou a turnê com Steve Jordan no lugar de Watts:
Mas é claro que eu realmente sinto muita falta de Charlie, de vê-lo ali tocando. Cada vez que nos reunimos agora e ensaiamos, sempre pensamos: ‘Ah, sim, e Charlie diria isso e depois faria aquilo’. Ele era um cara muito peculiar e sentimos muita falta dele.
[Nós] fizemos tantos shows com ele e tantas turnês com ele e tantas gravações, é estranho estar sem ele. Mas, você sabe, nós decidimos, e quando ele estava doente, ele disse: ‘Bem, vocês têm que simplesmente continuar e fazer esta turnê — não parem por minha causa’. Então nós o fizemos.
Vai fazer muita falta mesmo.
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