Andreas Kisser abriu o jogo sobre o status da pandemia no Brasil à imprensa internacional.
Em uma entrevista com Anne Erickson, da Audio Ink Radio (via Blabbermouth), o guitarrista do Sepultura alegou que a forma como o país tem lidado com o problema é “bagunçada”, mas celebrou a evolução da vacinação.
Kisser conta:
Infelizmente o Brasil está uma bagunça. Não temos uma liderança que se responsabilizou por essa tarefa. De certa forma, foi muito parecido com os Estados Unidos, com o Donald Trump e o negacionismo, ser contra as vacinas e essas coisas. Mas lentamente as coisas estão mudando, porque regionalmente, o Brasil está começando a fazer as coisas certas — cada estado, basicamente, está tentando fazer isso acontecer.
O guitarrista ainda continuou, celebrando a sua vacinação e se mostrando otimista com o futuro:
Tomei minha primeira dose e, com sorte, em setembro tomarei a segunda [Nota: a entrevista foi há algum tempo]. E espero que isso funcione, não só para a nossa saúde, é claro, mas para as questões de viagens e turnês, porque precisamos, basicamente, das fronteiras abertas. Especialmente na Europa — quando você faz uma turnê na Europa, você vai para tantos países diferentes em um período tão curto de tempo. Mas vamos ver. As coisas estão começando a voltar lentamente, o que é ótimo. É algo que nos motiva e nos empolga. […] O Brasil está um pouco atrasado em comparação com alguns lugares, mas está acontecendo.
Em outras oportunidades, Andreas Kisser já criticou o presidente Jair Bolsonaro e disse que ele foi “a pior coisa que aconteceu ao Brasil”.
Sepultura
Em 2020, o grupo lançou o disco Quadra, e segue aguardando para divulgá-lo com shows ao redor do mundo. No ano que vem, a banda tocará no Rock in Rio.
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