Tom Morello diz que Zack de la Rocha é o “melhor frontman da história”

Parceiro de Zack de la Rocha no Rage Against the Machine, o guitarrista Tom Morello elegeu o companheiro de banda como "o melhor frontman da história".

Tom Morello compartilha foto antiga do RATM
Reprodução/Twitter

Tom Morello é um músico que já tocou com muitos outros grandes artistas, mas os companheiros de longa data de Rage Against the Machine têm um lugar especial na vida do guitarrista.

Isso é especialmente verdade no que se trata de Zack de la Rocha, já que o vocalista acaba de ser descrito por Morello como “o melhor frontman de todos os tempos” em uma entrevista recente com a Revolver. Por lá, ele explicou o que acha do cantor e até o comparou com James Brown:

Na minha opinião, ele é o maior frontman de todos os tempos. Ele é o James Brown do Punk Rock. Não há ninguém na história da música Ocidental que tenha meio que essa totalidade de comprometimento espiritual no palco e no estúdio que aquele cara tem. E isso vem ao lado de um intelecto brilhante, e ele é um tremendo músico também, e é realmente uma combinação inacreditável. Só me sinto sortudo por estar em uma banda com ele.

Que moral, hein? Você pode ver esse trecho do papo pelo vídeo ao final da matéria.

Tom Morello relembra Chris Cornell

Na mesma entrevista, Tom também falou sobre como foi incrível poder trabalhar ao lado de Chris Cornell no Audioslave. Ele relembrou o saudoso vocalista, dizendo:

[…] E a questão é que um dos seus maiores dons, além de ser assustadoramente bonito e do seu cabelo e dos olhos e tudo mais, você fica tipo, ‘Você é mágico? Você é como um ser mágico!’. Abençoado de tantas formas diferentes e um cara amável.

Enfim, ele tinha essa habilidade de criar melodias — belas e ferozes melodias diretamente do éter. E eu lembro de fazer aquele primeiro disco [autointitulado] com o Rick Rubin. E o Rick ficou tipo, ‘Você não entende o quanto você teve sorte. Eu trabalho com um monte de vocalistas e é difícil fazer uma grande melodia. E esse cara está só fazendo isso a torto e a direito!’. ‘Like a Stone’, ‘I Am the Highway’, não importava o que jogássemos nele — a progressão de acordes mais simples ou o riff pesado mais complicado, ele só sentava na sua cadeira com um cigarro e ficava tipo, ‘Ok, parece ser uma ótima música essa aí. Qual a próxima?’.

É… esse faz falta!

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