Criolo celebra 10 anos de "Nó na Orelha" e anuncia versão instrumental do disco

Para celebrar a primeira década completada pelo álbum "Nó Na Orelha", o rapper Criolo anunciou o lançamento da versão instrumental do trabalho de 2011.

Criolo em Porto Alegre

O rapper, cantor e compositor paulista Kleber Cavalcante Gomes, mais conhecido como Criolo, começou sua carreira nas batalhas de Rap lá em 1989. Mas foi somente com o segundo álbum de sua carreira, o elogiado Nó na Orelha (2011), que o artista ganhou grande repercussão no país.

Para celebrar a primeira década completada pelo trabalho, Criolo anunciou no Twitter que irá disponibilizar nesta quinta-feira (9) a versão instrumental do álbum em todas as plataformas digitais. Ele também revelou que o lançamento especial chegará acompanhado de uma capa reimaginada por Magrão.

Confira mais detalhes pela postagem ao final da matéria!

Nó na Orelha

Com produção de Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral, Nó na Orelha estreou em 25 de abril de 2011 em mídia física como CD e vinil pela Livraria Cultura e digital, gratuita, pela gravadora Oloko Records.

No disco, muito bem avaliado pela crítica musical nacional e internacional, Criolo abandonou o apelido “Doido”, que o acompanhava há anos, e mostrou sua mistura do Rap com a sonoridade de outros ritmos, como Soul, Samba, Bolero e MPB.

No VMB 2011, da MTV Brasil, o trabalho venceu as categorias de Melhor Álbum, Música Do Ano (“Não Existe Amor Em SP”) e levou o cantor a ser eleito como Artista Revelação. Ele ainda entrou em diversas listas de Melhores Discos Nacionais daquele ano.

Início da carreira de Criolo

Em 2006, Criolo havia lançado — sem alarde — o trabalho de estreia Ainda Há Tempo. Após a chegada de Nó na Orelha, o rapper conquistou a projeção que merecia e de lá para cá lançou os álbuns Convoque Seu Buda (2014) e Espiral de Ilusão (2017), além do disco de covers Viva Tim Maia (2015) em parceria com Ivete Sangalo.

Também ator, Criolo já esteve em filmes como Tudo que Aprendemos Juntos (2015), Jonas (2015), Chacrinha: O Velho Guerreiro (2018) e Não Vamos Pagar Nada (2020), além de ter sido um dos criadores da Rinha Dos MC’s.

Em 2019, o brasileiro foi indicado ao Grammy Latino nas categorias de Melhor Canção em Português, por “Etérea”, e Melhor Vídeo, por “Boca de Lobo”.

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