Quem acompanha a história do Black Sabbath sabe o quanto a banda teve inúmeras confusões durante sua trajetória. Sabe, também, que Tony Iommi foi o único membro a permanecer firme e forte levando o nome do grupo à frente durante todo esse período.
Em sua autobiografia Iron Man, o lendário guitarrista detalha essa história de uma forma que nunca havia feito antes. Com capítulos curtos e saborosos, Iommi aproveita a plataforma para narrar sua infância em Birmingham, a descoberta da música e todas as suas conquistas e loucuras que viveu enquanto o Sabbath imprimia seu nome no panteão do Rock.
A obra fala também, é claro, do acidente que mudou a vida de Tony. Como alguns já sabem, o músico perdeu as pontas de dois dedos enquanto trabalhava em uma fábrica e foi justamente por isso que desenvolveu um jeito tão único de tocar guitarra, como ele mesmo conta no livro:
Era o meu último dia de trabalho. Depois que voltei do intervalo pro almoço, apertei o pedal e a prensa caiu bem na minha mão direita. Quando, no reflexo, puxei a mão, as pontas dos dedos foram arrancadas. Os ossos ficaram expostos. Eu não conseguia acreditar naquilo. Tinha sangue para todo o lado.
Antes do acidente, tocava acordes cheios, que geralmente não consigo mais fazer, então compenso fazendo-os soarem mais encorpados. Foi assim que desenvolvi um estilo de tocar que se adequa à minha limitação física. É um estilo nada convencional, mas funciona pra mim.
Incrível, né?
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Iron Man e a história de Tony Iommi com o Black Sabbath
Esse trecho é apenas um gostinho do que Iron Man traz ao narrar toda a “jornada pelo céu e pelo inferno” de Tony Iommi com o Black Sabbath.
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