Os 50 Melhores Discos Nacionais de 2021

Em um ano de renovações, lista com os Melhores Álbuns Nacionais do Ano do TMDQA! tem Pop, Rock, Indie, Rap, Folk e muito mais.

50 Melhores Discos Nacionais de 2021
50 Melhores Discos Nacionais de 2021

Pelos últimos anos todos, nós começamos a lista de Melhores Discos do Ano dizendo que “em tempos tão difíceis, a música esteve lá para nos acolher”, e isso continua sendo verdade.

Mas ao compilar a lista final com os 50 Melhores Álbuns Nacionais de 2021, percebemos que havia um número recorde de estreias. A partir das centenas de títulos que ouvimos e através dos 50 finais, poucas vezes tínhamos presenciado um elenco tão repleto de primeiros discos como dessa vez.

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Isso mostra que, como reflexo do que a pandemia nos trouxe, a música também está entrando em modo de renovação, e é hora de reaprendermos a conviver nesse mundão e com esse planeta que nos abriga.

Para isso, claro, volto ao clichê: a música estará lá do nosso lado e sempre nos mostrará saídas, ideias e conforto.

Com muitas “primeiras vezes” e uma dose imensa de novidades, apresentamos com muito prazer a lista dos 50 Melhores Discos Nacionais de 2021 no TMDQA!

Logo abaixo você lê textos curtos sobre cada um dos álbuns e encontra links para os artistas. Antes disso, pode ouvir a playlist TMDQA! Charts, que foi invadida com músicas dos 50 Discos.

Divirta-se!

Textos por Tony Aiex, Felipe Ernani, Nathália Pandeló Corrêa, Pedro Henrique, João Pinheiro e Filipe Rodrigues

50. Meu Funeral – Modo Fufu

Ao contrário do que tem sido a principal corrente, a banda carioca Meu Funeral faz Pop Punk inspirado em nomes que estouraram nos Anos 90 e 2000.

Sendo assim, o que não falta é a combinação certeira de guitarra, baixo e bateria aliada a vocais que falam desde questões políticas e sociais até o amor, tudo com uma dose enorme de sarcasmo.

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49. Choraz – O Melhor de Nossas Vidas

New Wave, Indie, Emo, Hip Hop, Pop e diversos outros elementos se encontram no disco de estreia do brasiliense Dyonata Brendo, que atende pelo nome de Choraz.

Aqui, o jovem músico dá sua visão do que é a sua vida em Brasília através de canções que misturam e celebram elementos da música dos Anos 80, 90 e 2000.

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48. Matheus Who – A Dobra no Espaço-Tempo

Outro que aparece na lista com seu primeiro disco de estúdio é Matheus Who, que aposta no bedroom pop.

Aqui, mistura traços do indie rock com o dream pop a elementos tipicamente brasileiros e acerta a mão ao disponibilizar um álbum em que a viagem por diferentes camadas musicais é garantida.

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47. Joana Bentes – A Gota do Mar Contém o Oceano Inteiro

Cantora, compositora, produtora e artista plástica, Joana Bentes lançou seu primeiro disco cheio e fez bonito.

Em A Gota do Mar Contém o Oceano Inteiro, a capixaba apresenta canções belíssimas entre seis autorais e duas covers, uma de Flávio Triz e a outra de Gilberto Gil.

Daquelas novidades que bateram de primeira aqui e nos pegaram em cheio!

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46. Mulungu – O Que Há Lá

2021 foi um ano de grandes estreias e essa lista é repleta delas.

O Que Há Lá é o primeiro passo da ótima Mulungu, banda pernambucana que se baseia no rock alternativo e no indie como pontos de partida para experimentações que criam uma sonoridade e uma paisagem única.

É um trabalho envolvente, de estética pra lá de própria, do começo ao fim.

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45. DAY – Bem-Vindo ao Clube

DAY é figura carimbada no Pop brasileiro, alternando singles e sucessos próprios e composições que escreve para algumas das maiores divas brasileiras da atualidade.

Eu seu mais recente disco, mergulhou no Pop Punk e no Emo, mas não o fez por conta da moda: fã do estilo há muito tempo, finalmente viu a oportunidade de misturar sua obra com guitarras e refrães grudentos e assim o fez no álbum.

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44. Macaco Bong – Mondo Verbero

Verdadeira instituição da música instrumental brasileira, a banda Macaco Bong voltou a celebrar elementos nacionais no ótimo Mondo Verbero.

Belo, contundente e bastante técnico quando precisa ser, o álbum mostra por que o grupo nos surpreende toda vez que decide colocar suas ideias no mundo.

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43. Tagore e Pupillo – Maya

Nome incontestável na música alternativa brasileira, Tagore juntou-se ao gigante Pupillo (Nação Zumbi, Otto, Gal Costa, Nando Reis) e saiu do encontro com o ótimo Maya.

O resultado é uma viagem psicodélica por elementos que caracterizam as sonoridades do músico e do produtor, tudo ambientado em cenários com os quais o ouvinte pode se identificar tranquilamente.

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42. Duda Brack – Caco de Vidro

Duda Brack renasceu com seu novo disco de estúdio, Caco de Vidro.

Após uma crise de depressão em 2016 causada por desilusões amorosas e relações abusivas, quase desistiu da carreira mas, para o bem de todos, seguiu em frente.

Cinco anos depois, foi do folk ao rock no álbum que tem participações especiais incríveis de nomes como Ney Matogrosso, BaianaSystem, Lúcio Maia e mais.

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41. Acidental – Objetos Arremessados Pela Janela

Acidental é o projeto solo do músico Alexandre M., que usa e abusa das guitarras e melodias para fazer rock alternativo com uma carga emocional pesadíssima.

Em Objetos Arremessados Pela Janela, nos lembra de períodos áureos do gênero como os Anos 90 e celebra as influências através de canções próprias, além de uma bela cover de “Mesmo Que Mude”, da lendária banda gaúcha Bidê ou Balde.

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40. Rico Dalasam – Dolores Dala Guardião do Alívio

Nascido após conflitos pessoais e questões que fizeram com que o sempre ótimo Rico Dalasam repensasse diversas questões em suas letras, Dolores Dala Guardião do Alívio é uma amostra perfeita de como o artista pode ir do Hip Hop ao Blues como poucas pessoas.

Tudo isso vem recheado de conteúdo a respeito de amor, afetividade e relacionamentos com momentos de dor e libertação.

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39. BaianaSystem – OXEAXEEXU

Não há dúvidas de que o BaianaSystem é uma das bandas mais interessantes do país desde que lançou Duas Cidades, um dos melhores discos de 2016.

De lá pra cá, o grupo baiano consolidou seu show como um dos mais requisitados do circuito de festivais, realizou parcerias com gigantes como Gilberto Gil e em OXEAXEEXU mostrou que a inventividade não tem fim quando o assunto é incorporar elementos musicais brasileiros.

O álbum ainda conta com participações de BNegão, Chico César, Céu e mais.

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38. Carol Biazin – Beijo de Judas

Uma das nossas Artistas do Mês em 2021, a cantora Carol Biazin fez um projeto ousado quando lançou um pedaço do disco Beijo de Judas em 2020.

No ano seguinte, passou a “habilitar” as faixas restantes do álbum no Spotify e essa estratégia, que reflete o encontro do mundo da música com a tecnologia na era em que vivemos, acabou se mostrando bastante acertada.

No álbum, Carol conta com participações de alguns dos maiores nomes da música pop brasileira atual, como Luísa Sonza, Vitão, Dilsinho e Gloria Groove, mesclando traços da música alternativa com letras preparadíssimas para o mainstream.

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37. eliminadorzinho – Rock Jr.

A banda indie brasileira com um dos nomes mais difíceis de se pronunciar finalmente nos brindou com o seu primeiro disco cheio e ele veio em grande estilo.

Rock Jr. foi produzido por Luden Viana (E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante) e apresenta não apenas um retrato do que é o começo da carreira da banda como também o que é o começo da vida adulta.

Sendo assim, o disco é repleto de guitarras e canções voltadas ao rock alternativo que servem como base para confissões sobre rotina, relacionamentos, amizades, amores e mais.

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36. Jadsa – Olho de Vidro

Jadsa é uma das artistas mais interessantes da nova geração e sabe muito bem fazer algo que é bastante complexo para qualquer nome da música.

Com um talento ímpar, a cantora, compositora e instrumentista baiana conecta pontes entre o mainstream e o independente, misturando a música popular com o que há de melhor no alternativo.

Não à toa, em Olho de Vidro você pode se pegar relembrando clássicos de Cássia Eller ao mesmo tempo em que celebra parcerias do underground, como nas faixas com Ana Frango Elétrico, Kiko Dinucci e Luiza Lian.

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35. O Grilo – Você Não Sabe de Nada

Outro disco de estreia, Você Não Sabe de Nada veio acompanhado de um projeto ambicioso da banda O Grilo, que mistura Rock Alternativo com traços Pop e lembra nomes como Supercombo.

Aqui, o quarteto trabalhou com Hugo Silva e, além do disco, também disponibilizou um livro criado pelo cartunista Pietro Soldi, mostrando Lauro, arquétipo d’O Grilo, ao mundo.

Pop/Rock independente define bem o que a banda faz aqui com muita qualidade!

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34. Jonathan Ferr – Cura

Jonathan Ferr é um primoroso artista brasileiro que mistura estilos clássicos como o Jazz a elementos contemporâneos em arranjos sensacionais.

Ouvir o seu disco, Cura, é embarcar em uma viagem musical por traços, tons e experiências que nos tornam pessoas diferentes.

Em nove faixas, incluindo algumas com Serjão Loroza, Jaques Morelenbaum e Viviane Mosé, Jonathan fala sobre sociedade, racismo, dor e orgulho — e, como o primeiro deixa bem claro em “Esperança”, aborda tanto o amor quanto o ódio.

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33. Angélica Duarte – Hoje Tem

Mais um disco, mais uma estreia.

Em seu primeiro álbum, a talentosa artista paulistana Angélica Duarte resolveu retratar os seis anos em que vive no Rio de Janeiro e, para transformar tudo isso em música, convidou ninguém menos que Letrux e Juliana Linhares, duas das mais interessantes artistas do país na atualidade.

No disco, vai do Rock até as melodias suaves e o Pop, pintando retratos do que é a sociedade atual.

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32. Kaê Guajajara – Kwarahy Tazyr

Kaê Guajajara é uma força da natureza em seu disco Kwarahy Tazyr. O título significa “Filha do Sol” em zeeg’ete, língua do povo indígena do qual a artista carrega o sobrenome, a cultura e as lutas. Falando de uma perspectiva muito própria – a dos indígenas favelados, tendo migrado do Maranhão para o Complexo da Maré, no RJ -, ela convida a refletir sobre esse Brasil que exclui e explora seus povos originários até hoje.

Além de cantora, Kaê é compositora, escritora, atriz, arte educadora e ativista e todas essas facetas surgem em Kwarahy Tazyr. O trabalho é o primeiro álbum visual de um indígena brasileiro e foi todo composto a partir dos sonhos da artista – uma técnica ancestral de receber os cantos. O flow de Kaê é cortante, mesclando rap e a música indígena contemporânea para colocar o dedo na ferida e mostrar as contradições e hipocrisias de um Brasil que se recusa a acertar as contas com o passado para seguir adiante. Esse é, certamente, apenas o começo para uma artista que tem muito a dizer.

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31. Sidoka – SHH..

É inegável que Sidoka é um grande personagem e, por vezes, pode ser difícil levá-lo tão a sério. Mas já passou da hora de reconhecer que o mineiro é sem dúvidas um dos melhores nomes do Rap nacional atualmente.

Sem entrar no mérito do grande sucesso que faz, o jovem artista lançou SHH.. em 2021 explorando novos sons — incluindo batidas gringas, como o Drill em “N LEVA A MAL” — e mantendo seu foco em belas melodias, usando recursos como o AutoTune para transformar sua voz quase que em um instrumento.

Além disso, quando aposta em algo mais tradicional, SHH.. acerta em cheio: “ATESTADO MÉDICO FALSO”, por exemplo, tem uma batida que remete ao Funk e é muito bem complementada pela voz de Pexande, enquanto “SE EU ABRIR MINHA SHOULDER” traz Raffa Moreira para um feat que celebra e muito o Trap nacional.

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30. CHAMELEO – ECDISE

Outra estreia impactante nessa lista é a do artista CHAMELEO, que em ECDISE apresentou um time de estrelas da música Pop para dar a sua identidade própria ao gênero.

Em 13 faixas, celebrou parcerias com Carol Biazin, Pabllo Vittar, Johnny Hooker, Alice Caymmi, Konai e mais, mostrando logo de cara que veio pra ficar.

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29. Brunno Manfra – Passeio Com Monstros

Nem precisamos dizer que somos fãs de álbuns que contam histórias e se apresentam ao lado de grandes conceitos e outros tipos de arte.

No caso de Brunno Manfra, poeta com três livros publicados, seu segundo disco refletiu tempos pandêmicos e o autoritarismo que dá as caras na sociedade em 2021.

Para isso, compôs as canções e gravou boa parte dos instrumentos junto com Lucas Pasquini, coprodutor do álbum que também assinado a belíssima arte visual de um projeto que conectou países da Inglaterra à Indonésia através de convites a músicos pela Internet.

Com pinceladas visuais e sonoras, amor pelo lo-fi e uma simplicidade complexa, Brunno fez de Passeio Com Monstros um registro importante de 2021.

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28. Paulinho Boca de Cantor – Além da Boca

Paulinho Boca de Cantor, mais conhecido por ser membro fundador dos Novos Baianos, entregou um dos discos mais gostosos de 2021 com Além da Boca.

Apostando em uma sonoridade bem brasileira mas de característica muito própria, o músico de 75 anos mostra que ainda tem muito a entregar. O álbum começa com “Eu Vou Deixar Essa Canção no Ar, parceria com Anelis Assumpção que vai te deixar com vontade de dançar agarradinho, e segue com faixas como “Ah! Eugênio” (com Zeca Baleiro), que usa sintetizadores em dose ideal e remete ao som da Tropicália, com o Samba e a Bossa Nova marcando presença.

Os fãs do Novos Baianos, no entanto, devem logo entrar em uma viagem de nostalgia ao ouvir “Ligeiro Demais”, que traz Tim Bernardes e reencontra aquela clássica sonoridade com bom uso dos elementos do Rock.

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27. Caiçara Clã – Caiçara Clã

Como o nome bem evidencia, a banda Caiçara Clã vem de Santos e celebra estilos do Rock que fizeram sucesso por lá há alguns anos.

Entre eles estão o Punk e o Hardcore, intimamente ligados à sonoridade do grupo que mistura guitarras e scratches, mostra influências de nomes como Charlie Brown Jr. e apresenta um dos discos de Rock mais poderosos de 2021.

Com identidade própria, o clã de “caiçaras” soube como poucos ouvir as suas influências, entender suas habilidades e misturar tudo isso de forma criativa.

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26. SANT e LP Beatzz – Rap dos Novos Bandidos

Repleto de pedradas, Rap dos Novos Bandidos marca o retorno de SANT após ele anunciar, em 2019, que iria “parar de fazer Rap”.

Na verdade, o MC reimaginou a forma como gostaria de compor e apresentar as suas canções ao mundo, também pensando na forma como a indústria trabalha e como não queria seguir seus moldes.

Após um período onde se dedicou mais a questões próximas, da casa à família, ele vai das visões diretas até as mais sutis para retratar tudo isso sem cair em clichês.

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