Os fãs do Pink Floyd foram surpreendidos nesta semana após a icônica banda disponibilizar 12 álbuns raro de registros ao vivo nas plataformas digitais.
A novidade chamou atenção dos admiradores do grupo, pois os artistas não fizeram nenhuma divulgação sobre os materiais que possuem conteúdos gravados no início dos anos 70.
A notícia surgiu após um internauta indicar em sua conta do Twitter que estava havendo uma discussão sobre o lançamento dos álbuns em um site de fãs do Pink Floyd.
No entanto, como aponta a UCR, é possível que este lançamento em massa esteja ocorrendo como uma estratégia para proteger os direitos autorais desses materiais. Todos os álbuns liberados estão ligados ao Pink Floyd Music Ltd.
Álbuns raros do Pink Floyd chegam de surpresa ao streaming
O recurso, que também foi utilizado por artistas como Bob Dylan, Beatles e Beach Boys anteriormente, é uma alternativa para cumprir a legislação europeia sobre direitos autorais que foi alterada em 2011.
Em 2012, por exemplo, Bob Dylan lançou uma coleção de edição limitada de músicas inéditas de 1962 com o intuito de não perder os direitos autorais. À época, um funcionário da gravadora Sony falou com a Rolling Stone sobre a legislação:
A lei de direitos autorais na Europa foi recentemente estendida de 50 para 70 anos para tudo gravado em 1963 e além. Com tudo antes disso, há uma nova cláusula ‘use ou perca’. Dizia basicamente: ‘Se você não usou as gravações nos primeiros 50 anos, não vai conseguir mais.’
Isso significa que, caso Dylan não lançasse suas obras inéditas, elas iriam entrar em domínio público. Por isso, a gravadora prensou cerca de 100 cópias e as distribuiu em lojas na Alemanha, Reino Unido, França e Suécia. Com o Pink Floyd, acredita-se que a situação seja a mesma.
O que importa, no fim das contas, é que os fãs saem ganhando: aproveite e confira alguns dos álbuns disponibilizados abaixo e clique aqui para ver a coleção completa.