Você pode nunca ter associado o Rage Against The Machine com as celebrações de Natal, mas os fãs da icônica banda de Rock tornaram isso realidade.
No Reino Unido, a parada musical chamada Christmas #1 se tornou uma competição acirrada com passar dos anos e seu resultado é um dos mais esperados. Naturalmente, durante um longo período, as músicas com sonoridade Pop venceram a disputa e os fãs de Rock ficaram incomodados com a situação que envolvia um grande figurão da indústria musical.
Em 2009, essas pessoas decidiram se unir para impedir que o produtor e criador do X Factor, Simon Cowell, conseguisse emplacar pelo quinto ano consecutivo alguma música sua ou de um dos artistas do seu reality show.
Foi assim que Jon e Tracy Morter, fãs do Rage Against the Machine, começaram uma campanha que ganhou muita força entre os fãs e conseguiu nomear o clássico “Killing in the Name” como a música número 1 do Natal no Reino Unido naquele ano.
Como lembra o Loudwire, a lendária banda chegou a apoiar a campanha e, no ano seguinte, convocou seus fãs para um show gratuito no Finsbury Park de Londres para celebrar sua vitória nas paradas de Natal.
Rage Against The Machine e a música do Natal
Recentemente, uma enquete foi lançada como parte das comemorações da 70ª batalha das paradas de Natal e os fãs de música do Reino Unido tinham que votar na melhor música que ocupou o topo das paradas em todos os tempos.
Surpreendentemente, após três semanas de votação, a Louder Sound aponta que a disputa final da enquete foi entre o hit “2 Become 1”, lançado pelas Spice Girls em 1996, e a música do RATM.
Com o total de 41 mil votos representando 51% do total, “Killing in the Name” alcançou o primeiro lugar. Sobre a vitória do Rage Against the Machine, Jon Morter, organizador da campanha de 2009, declarou:
Sinto-me lisonjeado em pensar que uma pequena ideia em uma cozinha em Essex, alguns anos atrás, foi oficialmente coroada como a música preferida de Natal da nação.
Foi o número 1 do povo, usando a música do povo… uma música que até a própria banda agora afirma ser propriedade de todos nós, não deles, então não estou surpreso que tenha vencido, considerando esses tempos difíceis em que vivemos. Rage on!
Bom, então já sabe, né? Quando a ceia de Natal estiver servida, é hora de dar o play em “Killing in the Name”!