Após a triste notícia do falecimento da lendária cantora Elza Soares, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) se pronunciou.
Em uma nota de pesar enviada à imprensa, a instituição lamentou profundamente a morte da cantora que nos deixou na última quinta-feira (20), aos 91 anos de idade, e enalteceu Elza, dizendo:
A artista era conhecida pela interpretação única em cada canção e voz marcante, além de sua história de força, representatividade e superação.
Direitos autorais de Elza Soares
O comunicado declara que a artista tinha 864 gravações cadastradas no banco de dados do ECAD, e afirma que os herdeiros de Elza continuarão a receber os direitos autorais pela execução pública de suas músicas, informando que:
Esse pagamento é assegurado por 70 anos após a morte do autor (ou do último autor, em caso de parcerias), conforme determina a lei do direito autoral (9.610/98).
Ao longo de sua incrível carreira, Elza Soares lançou 34 discos, onde além de misturar diferentes ritmos, a cantora abordava temas como o preconceito racial e o feminismo desde muito antes deles se popularizarem.
Nos últimos anos, a cantora lançou três discos de destaque: A Mulher do Fim do Mundo (2015), eleito o melhor daquele ano em diversas listas do país, Deus é Mulher (2018) e Planeta Fome (2019). Seu último lançamento em vida é o álbum colaborativo com João de Aquino, gravado na década de 90 e divulgado apenas em 2021.
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