Cultura

"Otário investindo dinheiro": Cauê Moura e uma opinião direta sobre NFTs

Em novo vídeo, Cauê Moura detona NFTs e associa os ativos digitais a práticas capitalistas de "classe média nojenta". Veja explicação do influenciador.

Cauê Moura fala sobre NFTs
Cauê Moura fala sobre NFTs

Entra dia e sai dia, nós postamos notícias aqui no TMDQA! a respeito das famigeradas NFTs. Hoje, é a vez de mostrar a opinião de Cauê Moura sobre isso tudo.

O YouTuber entrou na discussão sobre o que seriam os famigerados “tokens não fungíveis” e deu uma explicação bastante polêmica a respeito do que pensa dessas novas formas de se ganhar (e perder) dinheiro no mundo digital.

Para Cauê Moura, o NFT é basicamente a transposição de lógicas capitalistas de escassez do “mundo real” para o mundo virtual, e ele é bastante enfático ao falar que “para alguém ser muito rico, muitas pessoas têm que ser muito pobres”.

A partir daí, ele defende que a ideia principal dos NFTs é ter “um monte de otário” investindo dinheiro para poder falar que tem coisas exclusivas que os outros não tem.

Cauê Moura e a Explicação dos NFTs

No vídeo que você pode ver logo abaixo, Cauê afirma que pessoas muito ricas querem comprar coisas exclusivas simplesmente para se sentirem bem sabendo que a maioria da população não as tem.

Falando sobre isso, ele até cita um exemplo de uma certa peça de roupa que viralizou entre o que chama de “classe média nojenta que come bife e arrota caviar” mas, depois que passou a ser vendidas em muitos lugares, foi vista com maus olhos.

Exemplos e Exemplos

Falando sobre o assunto, deixo aqui uma Nota do Editor.

O conceito original por trás das NFTs abriu possibilidades que não tínhamos anteriormente, incluindo a de colecionar itens digitais bastante raros como colecionamos discos de vinil, figurinhas de álbuns da Copa do Mundo e mais.

Há muitos casos em que é realmente interessante possuir elementos raros da cultura Pop, principalmente do que o comprador mais consome, é claro, e esses “bons exemplos” vão desde gravações de músicas raras até o formato que a NBA usa, onde você coleciona jogadas clássicas do basquete.

Há pouco tempo postamos, por exemplo, sobre uma campanha beneficente relacionada a fotos inéditas do Nirvana.

Por outro lado, o NFT trouxe uma maré de gente má intencionada que simplesmente entrou no jogo porque ouviu dizer que “precisava estar lá”. Também há pouco tempo, publicamos sobre como alguns fãs de Ozzy Osbourne se deram mal no processo.

Com esses, realmente, os “produtos” normalmente são itens como fotos sem graça que você pode baixar em qualquer lugar e GIFs de gosto duvidoso. Criando a ideia de exclusividade e escassez, algo como “só você pode ter isso aqui no mundo inteiro”, eles se aproveitam da natureza humana citada por Cauê Moura para fazer fortunas e no processo “foder o planeta”.

A discussão é ampla e vai desde boas iniciativas até a forma como essas peças são pagas através das chamadas criptomoedas, que demandam recursos computacionais enormes e impactam o meio ambiente de forma contundente.

Logo após o vídeo de Cauê você pode ver uma resposta do político e também YouTuber Kim Kataguiri que, bem, parece querer defender mais a sua ideologia do que explicar qualquer coisa.

Além disso, ainda pode ver ao final da matéria o próprio Cauê Moura se mostrando entusiasmado com as NFTs em outro momento, quando participou do podcast Flow.

E aí? Qual a tua opinião?