É, pode ser que o movimento de Neil Young esteja gerando uma pequena revolução na indústria.
Após o lendário músico afirmar que não gostaria de ter mais o seu catálogo no Spotify, já que a plataforma preferiu ficar ao lado do podcast negacionista de Joe Rogan, quem fez o mesmo foi a genial Joni Mitchell.
Dona de uma das mais belas discografias do Folk e do Rock, e de hits como “Big Yellow Taxi” e “Woodstock”, a também canadense afirmou que estaria ao lado do parceiro músico, e disse que o motivo são “pessoas irresponsáveis espalhando mentiras que estão custando as vidas das pessoas.”
Comunicado de Joni Mitchell
Através do seu site oficial, Joni afirmou, aos 78 anos de idade e em um post cujo título é “Eu Estou com Neil Young!”:
Eu decidi remover toda a minha música do Spotify. Pessoas irresponsáveis estão espalhando mentiras que estão custando as vidas das pessoas. Eu me solidarizo com Neil Young e as comunidades científicas e médicas globais nessa questão.
Joni Mitchell
Na mesma publicação, o site inseriu um link para uma carta aberta da comunidade científica ao Spotify, onde vários profissionais da área pedem que uma política contra a desinformação seja criada.
Você pode acessar a carta aberta por aqui.
Discos no Spotify
Ao momento dessa publicação (29/01 às 11:40), discos como Clouds (1969), Blue (1971), For The Roses (1972), Court And Spark (1974) e Both Sides Now (2000), já haviam sido removidos do Spotify. Todos eles foram lançados pela gravadora Warner Music e suas subsidiárias.
Já títulos como Dog Eat Dog (1985) e Night Ride Home (1991), lançados pela Universal Music, ainda estão disponíveis.
Podcast Sobre essa Questão
Você pode ouvir o mais recente episódio do Resumo da Semana, Podcast do Tenho Mais Discos Que Amigos, onde Tony Aiex e Rafael Teixeira abordaram essa questão.
Ele pode ser acessado em todas as plataformas de Podcasts e também nas plataformas de streaming.
É só apertar play logo abaixo para ouvir no Anchor.fm.