Música

"É hora de acabar": nem o Nirvana aguenta mais o processo do "bebê do Nevermind"

Após o bebê da capa de “Nevermind” apresentar novamente sua ação contra o Nirvana, advogados do grupo pedem que o processo seja encerrado. Saiba mais.

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Divulgação

Até o Nirvana está ficando impacientes com o processo movido por Spencer Elden, o “bebê” da capa do icônico disco Nevermind.

Em uma nova ação obtida pela Rolling Stone, os representantes do grupo pediram na última segunda-feira (31) ao tribunal federal de Los Angeles que a segunda queixa alterada de Spencer, apresentada em 12 de Janeiro, seja rejeitada com prejuízo — o que significa que o caso deve ser arquivado sem que ele tenha a chance de tentar novamente.

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Eles usaram uma metáfora de beisebol, onde o terceiro strike significa uma eliminação do jogador, para explicar isso:

Para Elden, este é o terceiro ‘strike’. Este caso deve terminar.

Já deu, né?!

Processo contra o Nirvana

Como falamos anteriormente, o rapaz que hoje em dia tem 30 anos de idade abriu um processo no ano passado contra a banda e outros envolvidos com o disco Nevermind, alegando ter sido vítima de “pornografia infantil”. Além disso, seus advogados associaram a nota de dólar estampada ao lado do bebê na capa a “trabalho sexual”.

No último dia 3 de Janeiro, um juiz indeferiu o caso e, cerca de uma semana depois, os representantes de Elden apresentaram uma segunda queixa onde foram incluídos novos argumentos.

No documento mais recente, Spencer abriu mão da acusação de tráfico sexual após os advogados do Nirvana argumentarem que, além de toda a absurdez da acusação, o suposto tráfico ocorreu antes dos legisladores permitirem que as vítimas abrissem processos usando o estatuto federal de tráfico sexual de crianças.

Na nova moção enviada pelos advogados do Nirvana, eles apontam que a segunda queixa alterada de Elden não conseguiu “identificar qualquer nova vitimização” que Elden “teria razoavelmente descoberto pela primeira vez depois de Agosto de 2011”, quando já era inclusive maior de idade. Eles esclarecem:

O tempo se esgotou. A decisão de Elden de não processar esses réus nos últimos 30 anos, apesar de seu conhecimento de décadas de sua mesma e invariável conduta, é dispositiva de sua reivindicação. É tão simples quanto isso.

Até o momento desta matéria, os advogados de Elden não responderam ao pedido da Rolling Stone para comentar a solicitação de arquivamento do caso.

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