Novo disco de Baco Exu do Blues é o quinto mais ouvido no mundo todo

O novo álbum do baiano Baco Exu do Blues, “Quantas vezes você já foi amado?”, estreou há poucos dias e se tornou o quinto disco mais escutado no mundo todo.

Baco Exu do Blues
Crédito: Roncca

Há poucos dias, Baco Exu do Blues lançou nos serviços de streaming o álbum Quantas vezes você já foi amado?, que entrou no top mundial dos dez maiores lançamentos desta semana no Spotify e foi o quinto mais ouvido no planeta no mesmo período. Em nível nacional, o trabalho que também figurou na lista foi Numanice #2, de Ludmilla, ocupando o nono lugar.

Terceiro álbum de estúdio na carreira do cantor e compositor baiano, Quantas vezes você já foi amado? fala sobre a forma de um homem preto receber e dar afeto. Baco, nome artístico de Diogo Moncorvo, apresenta no disco 12 faixas que dialogam com suas dores e amores.

O álbum conta com as participações de Gal Costa e Vinicius de Moraes (através de samples), além de Gloria Groove e Muse Maya, trazendo ainda trechos de Batatinha e Originais do Samba e áudios de personalidades da Bahia como Ravi Lobo, do Rap Nova Era, JF, Polêmico, da Banda O Metrô, e o ator Leandro Ramos.

Baco Exu do Blues exalta santidades

A religiosidade africana também é tema do trabalho e aparece com o propósito de ajudar o cantor a entender o melhor sentido do amor, como explica Diogo:

‘Quantas vezes você já foi amado’ é uma pergunta que deixa todo mundo desconfortável. No meu caso, eu fui amado várias vezes, mas fui pouco ensinado a receber esse amor. Isso fez parecer que quase nunca fui amado porque o amor é um ciclo que só se completa quando uma pessoa está te entregando aquilo e você consegue receber e passar de volta de alguma forma. Comigo foi sempre diferente. Eu sentia que as pessoas estavam jogando aquele amor, aquele afeto em mim, mas eu não conseguia sentir 100%. Ficava desconfiado pela trajetória de vida que tenho.

Anteriormente, Baco havia lançado Esú (2017) e Bluesman (2018), além de já ter anunciado seu próximo álbum, Bacanal, adiado por conta da pandemia.