Sonho: "trégua" na Europa pode significar fim da pandemia em breve, diz OMS

O diretor da OMS na Europa está otimista em relação à proximidade do fim da pandemia no continente, devido à vacinação e à menor gravidade da Ômicron.

Fim da pandemia pode estar próximo, diz OMS
Foto via Pixabay

Devido à alta taxa de vacinação contra a COVID-19, a situação sanitária da Europa aponta para um “cessar-fogo” na pandemia que pode levar a uma “paz duradoura”, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O diretor OMS na Europa, Hans Kluge, declarou em um anúncio à imprensa (via CNN) nesta quinta-feira (3) que, para existir essa “trégua”, é preciso seguir alguns requisitos como “consolidar e preservar a imunidade mantendo a vacinação e reforço”.

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Além disso, ele apontou que é necessário “foco nos cinco estabilizadores para os mais vulneráveis, como forte supervisão e compromisso governamental, promover comportamentos de autoproteção e responsabilidade individual e intensificar a vigilância para detectar novas variantes.”

COVID na Europa

Apesar do número de pessoas internadas ao redor do mundo continuar aumentando, principalmente em países com menor adesão à vacinação em populações vulneráveis, Hans Kluge aponta que o cenário na Europa pode ser um pouco mais tranquilo devido à imunidade gerada pelas vacinas, à aproximação do final do inverno e a uma menor gravidade da variante Ômicron.

Ele disse que esse novo contexto “nos dá a possibilidade de conseguir um longo período de tranquilidade” e ainda fazer com que o local se defenda contra qualquer ressurgimento do vírus mesmo com uma variante mais virulenta.

Mesmo com a Europa tendo registrado a maior incidência semanal de casos desde o início da crise, principalmente por conta da variante Ômicron, a OMS acredita que o fim da pandemia pode chegar em breve. O diretor europeu disse:

Por enquanto, o número de mortes em toda a Europa começa a estabilizar. Reitero o apelo que fiz na semana passada que, de fato, é plausível que a região esteja próxima ao fim da pandemia – não quer dizer que agora acabou tudo – mas destacar que na região europeia há uma oportunidade única de assumir o controle da transmissão.

Porém, mesmo com a esperança de que a situação possa melhorar, Kluge alerta que novas variantes vão continuar existindo e aponta que é necessário dar fim à desigualdade na distribuição das vacinas pelos países mais pobres.

Pandemia do coronavírus

A terrível doença causou pelo menos 5.686.108 mortes em todo o mundo desde o seu início, de acordo com o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, 20.024 pessoas morreram desde Março de 2020 e foram registrados 2.745.383 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

No Brasil, desde o início da pandemia foram reportados 25.793.112 casos e 628.960 mortes pela doença, segundo os dados do Ministério da Saúde.

Na última terça-feira (1º), a Dinamarca se tornou o primeiro país da União Europeia a suspender todas as restrições contra a COVID-19. Saiba mais aqui.

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