Nas últimas semanas, Neil Young tem se posicionado bastante com relação às informações falsas que são propagadas sobre a pandemia e a vacinação contra a COVID.
O veterano artista chegou até a retirar seu catálogo do Spotify quando o serviço de streaming não quis tirar de sua plataforma o podcast de Joe Rogan, que propagou fake news a respeito das vacinas e mais.
Com tantos holofotes voltados para Young, o cantor começou a sofrer ataques de várias frentes. O mais recente foi a acusação de que sua música estaria atrelada ao nome de uma das maiores fabricantes de vacinas contra a COVID, a Pfizer.
Isso porque existe atualmente uma teoria da conspiração sugerindo que o catálogo de Neil pertence ao laboratório farmacêutico e que, por isso, o músico vem se comportando da forma como se comporta.
Ciente do problema, Young fez uma publicação em seu site oficial para desmentir a história toda, como informou o Stereogum (via NME).
Na postagem, Young descreveu a teoria da conspiração como “inteligente, mas errada”. Em seu texto, Neil também ironizou quando disse que tudo era “muito Pharm Aid” – referência à teoria da Big Pharma (que acredita que a comunidade médica e as empresas farmacêuticas operam com objetivos contra o bem público) e também ao seu festival de música solidário Farm Aid.
Ainda segundo o veículo, a carta foi deletada após sua publicação.
Ex-CEO da Pfizer causou confusão para Neil Young
A acusação que recai sobre Young está relacionada ao fato do ex-CEO da Pfizer, Jeffrey B. Kindler, ter um cargo de grande posição na Blackstone, instituição financeira que tem parceria com a Hipgnosis — empresa ligada ao ramo musical que comprou o catálogo de Neil há algum tempo.
Em sua resposta, o cantor rechaça o que vem sendo afirmado:
A porcentagem do catálogo que a Hipgnosis tem dos meus copyrights está na Hipgnosis Songs Fund, que é aberta ao público como parte da bolsa de valores de Londres. O investimento da Blackstone chega através de um fundo privado da Hipgnosis, e nenhuma parte desse dinheiro foi usada para o fundo do setor de música da Hipgnosis. A Pfizer não investiu na Hipgnosis, mas um CEO antigo da Pfizer é consultor sênior da Blackstone.
Resolvido, então!
LEIA TAMBÉM: Neil Young cresce quase 40% nas plataformas de streaming após saída do Spotify