Cultura

Monark diz que está sofrendo "perseguição política do YouTube"

Monark pede ajuda aos internautas depois do YouTube suspender a monetização de seu canal e proibi-lo de criar novas contas na plataforma. Saiba mais.

Monark no último episódio do Flow
Monark no último episódio do Flow

Após ser desligado do Flow Podcast, Monark (Bruno Aiub) está proibido de criar outros canais no YouTube e tentar monetizar seu trabalho.

Como você provavelmente já sabe, o influenciador de 31 anos de idade defendeu a existência de um partido nazista no Brasil e ainda disse que “se o cara quiser ser anti-judeu, ele tem que ter o direito.”

Há cerca de duas semanas, o ex-apresentador lamentou o tratamento que vem recebendo desde que fez apologia ao nazismo e alegou que estava sofrendo “um linchamento desumano”.

Monark x YouTube

Na manhã desta sexta-feira (18) Monark utilizou sua conta oficial no Twitter para compartilhar com seus seguidores um e-mail enviado pelo YouTube, em que o serviço informa que ele está proibido de criar outros canais na plataforma e não pode mais ganhar dinheiro pelos vídeos.

No Tweet, acompanhando o comunicado, ele escreveu:

Estou sofrendo perseguição politica do YouTube Brasil, eles me proibiram de criar um novo canal para poder continuar minha vida, pessoas poderosas querem me destruir. Liberdade de expressão morreu.

O e-mail enviado pelo YouTube reforça que as falas de Monark sobre nazismo violam as políticas de conteúdo da plataforma. Um trecho da mensagem diz:

Responsabilidade é prioridade máxima para o YouTube, e é muito importante que os criadores de conteúdo usem sua influência com responsabilidade — dentro e fora de nossa plataforma.

[…] Assim, concluímos pela suspensão da monetização do seu canal. A partir do momento em que esta medida for aplicada, você não terá mais acesso às ferramentas e funcionalidades de monetização, o que inclui o suporte online a criadores de conteúdo.

Enquanto a suspensão permanecer, você não poderá criar um novo canal ou se utilizar de um canal de terceiros para burlar as restrições do Programa de Parceiros do YouTube.

Mais tarde, Bruno retornou ao seu perfil do Twitter e publicou um vídeo reforçando que “pessoas muito poderosas querem me destruir”. Além disso, pediu o apoio dos internautas pois estão tentando “acabar e aniquilar” sua vida. Ele declarou:

Meus comentários foram infelizes sim, mas de maneira alguma foram mal-intencionados, de maneira alguma defenderam qualquer ideologia extremista que você possa pensar. Eu sofri as consequências, eu perdi o ‘Flow’, eu saí da empresa, do meu programa, eu pedi desculpas várias vezes, mas não acabam as retaliações.

Parece que pessoas muito poderosas querem me destruir completamente. E eu preciso da ajuda de vocês porque isso não é justo, entendeu? Errar? Eu errei. Mas as consequências estão muito fora de proporção. Estão literalmente tentando acabar e aniquilar com a minha vida. É isso que é justo? É isso que vocês acham justo?

Após a publicação do vídeo de Monark, muitos internautas criticaram o pronunciamento do influenciador e alguns apontaram que em outros países ele poderia estar sofrendo consequências muito mais severas.

Confira abaixo as duas publicações de Monark.