De acordo com informações da Billboard, o acordo feito por Snoop Dogg para adquirir a Death Row Records não inclui os álbuns mais importantes já lançados pela sua antiga gravadora.
Entre os trabalhos deixados de fora da negociação estão discos icônicos como All Eyez On Me e The Don Killuminati: The 7 Day Theory, de 2Pac. Já The Chronic, primeiro álbum solo de Dr. Dre, está programado para retornar ao catálogo do selo em 2023.
O panorama atual coloca Snoop como o artista mais lucrativo da Death Row e a Billboard afirma ainda que o catálogo “continua em negociação”, o que significa que — até que o acordo seja fechado— o MNRK Music Group e a firma de investimentos Blackstone, que controla o fundo, seguem como proprietários da Death Row.
A revista procurou um representante de Snoop para comentar o caso, mas até o fechamento desta reportagem não houve retorno.
Snoop Dogg e Death Row
Na última semana, o músico de 50 anos — que vem lidando com acusações de abuso sexual — disse que a aquisição da Death Row Records tem por objetivo transformar o selo em “uma gravadora NFT”, o que a tornaria a primeira grande empresa do setor a operar no metaverso.
A Death Row foi fundada em 1992 por Suge Knight e Dick Griffey junto com os rappers Dr. Dre e The D.O.C. logo após a separação do NWA. A relação de Dogg com a gravadora começou na mesma época e, por lá, ele lançou seu disco de estreia Doggystyle (1993), considerado um dos clássicos do Hip Hop.
Não demorou muito para Tupac Shakur também se tornar um dos principais artistas da gravadora. No entanto, sua trajetória de sucesso na música foi interrompida quando 2Pac foi baleado e morto em Las Vegas em 1996. Depois do triste ocorrido, a Death Row entrou em declínio e Suge, inclusive, foi preso.
No início deste mês, Snoop Dogg lançou seu novo álbum, B.O.D.R. (Back On Death Row), através da gravadora em parceria com o Create Music Group.
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