A Legião Urbana foi tema principal de uma discussão gerada na internet neste final de semana.
Isso porque a atriz e humorista Miá Mello abordou em sua conta do Twitter um assunto polêmico que de tempos em tempos é trazido à tona e quase sempre divide opiniões:
Não entendo a implicância de vocês com Legião Urbana.
Como era esperado, em pouco tempo a publicação sobre a banda que foi liderada pelo icônico e saudoso Renato Russo repercutiu na plataforma e muitas pessoas aproveitaram a colocação de Miá para se manifestar sobre o grupo.
Amor e ódio pela Legião Urbana
Internautas apontaram que “tá na moda odiar Legião” e alguns acreditam que uma das coisas que motivou esse sentimento teria sido o “chato do violão” — ou seja, aquela pessoa que quando está em uma rodinha com os amigos tocando o instrumento sempre acaba incluindo uma música da famosa banda brasileira em seu repertório, mesmo que muitos não estejam afim disso naquele momento.
Ao compartilhar o tweet da humorista, um seguidor escreveu:
Não é implicância não, é só achar meio ‘paia’ a pessoa que quer ficar mostrando que gosta de Legião toda hora só pra mostrar que é ‘diferente dos outros’.
Outro internauta comparou a situação com o que acontece com os Los Hermanos e disse:
Ambos tem músicas ótimas e a maioria critica só porque virou cool [legal] criticar.
Infelizmente, surgiram também diversos comentários de pessoas diminuindo a música atual para tentar justificar os pontos positivos da Legião.
Esse próprio fato foi apontado por alguns dos usuários da rede social como um dos motivos para a banda ser odiada, já que muitos dos fãs enxergam essa “superioridade moral” e desprezam a música atual.
Elogios ao legado de Renato Russo
Ainda nos comentários da publicação, muitas pessoas enalteceram também o legado deixado por Renato Russo, que se tornou um dos nomes mais importantes da história do Rock Nacional por conta de suas letras e canções atemporais que marcaram a indústria da música.
Diversos fãs destacaram a relevância de hits como “Tempo Perdido”, “Eduardo e Mônica”, “Que País É Este”, “Pais e Filhos”, “Faroeste Caboclo” e tantos outros que até hoje são interpretados frequentemente por bandas e artistas.
Confira abaixo a publicação de Miá Mello e mais alguns comentários sobre a Legião Urbana.
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Não entendo a implicância de vocês com Legião Urbana
— Miá Mello (@MiaMello) March 12, 2022
Tá na moda odiar Legião… Eu não sou o maior fã, acho meio "datado", mas também acho que eles marcaram uma época importante da nossa música.
Talvez esse ódio todo seja culpa do onipresente "chato do violão". Legião tá no repertório de 100% dos chatos do violão.— seu menezes (@SeuMenezes) March 12, 2022
Legião Urbana é uma das maiores bandas de todos os tempos.
Banda que marcou uma geração com clássicos
Com versos q faziam rimar "romã" com "travesseiro" e críticas como "na favela no senado sujeira pra todo"Legião Urbana 👍 https://t.co/cfXKmyKzIA pic.twitter.com/Ik2rDSnAyA
— P e d r o 🇧🇷🚩📚🎬🎶 (@PedroJo06512765) March 13, 2022
Geração brasileira de hoje se resume a funk, sertanejo universitário, rap e outros lixos do gênero
— elcio (@elcio90) March 13, 2022
https://twitter.com/lsgomes2121/status/1502737871253483521?s=20&t=ABsxeA8obTURz8qgnvzvWw
bem, eu acho então que você não estudou numa escola que tinha um menino levava violão pra ficar tocando somos tão jovens https://t.co/kMEu5kS9Rg
— sofia (@sosoperigosa) March 13, 2022
Necessidade de autoafirmação por não gostar de algo que já foi (muito) popular. Se o rock já não desperta mais vontade na molecada de montar uma banda, confrontar o som que uma outra geração escutava é um jeitinho de construir a própria identidade também.
— Gabriel Caetano (@gabrielcaetano) March 13, 2022
https://twitter.com/ctdrumer/status/1503184266351587334?s=20&t=gl-_KRgmL5K6Mn2Rjl34YA