Não há dúvidas de que as revoluções do mercado impactam diretamente na bilheteria das salas de cinema ao redor do globo.
Os serviços de streaming, por exemplo, disponibilizam cada vez mais rápido grandes filmes que o público quer ver e o apelo para ver essas produções nas telonas já não é o mesmo.
Pensando nessa queda vertiginosa da popularidade do cinema, Jared Leto acredita que as salas de exibição não teriam sobrevivido se não fosse pelos filmes dos estúdios Marvel.
Segundo o ator, as obras audiovisuais baseadas nas tramas contadas nos quadrinhos são responsáveis pela manutenção dos cinemas no mundo, já que os longas da Marvel costumam acumular as maiores bilheterias.
“Se não fosse pelos filmes da Marvel, eu nem sei se os cinemas existiriam mais,” disse Leto em entrevista à Variety (via NME). Ele admitiu que é “um pouco esnobe quando assunto é filme”, mas que está preocupado com a saúde financeira da indústria. Por isso, Jared afirma que longas sobre super-heróis precisam ser apreciados pelo suporte que eles representam para o setor.
“Não parece haver espaço para todo mundo e está começando a ficar devastador,” completou o astro que vai estrear na Marvel encarnando o anti-herói Morbius no filme homônimo que tem lançamento previsto nos Estados Unidos para 1º de Abril.
Jared Leto e Morbius
Na trama do longa, o Dr. Michael Morbius é diagnosticado com uma rara disfunção no sangue e se torna um homem obstinado por salvar a si e aos outros. No entanto, Morbius precisa pagar um preço pela sua “cura” e acaba se transformando em um vampiro.
Aliás, Leto já se mostrou receptivo a participar de possíveis sequências de Morbius. O também cantor do 30 Seconds to Mars declarou que seria interessante até mesmo promover o encontro do personagem com o Homem-Aranha, Venom e outras figuras clássicas da Marvel: “Isso é parte da graça”.
Jared ainda disse que toparia reprisar seu papel como Coringa caso a Warner Bros. lhe fizesse o convite. Ele deu vida ao vilão na controversa primeira versão de Esquadrão Suicida, lançada em 2016.
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