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Duo pernambucano Casaprima lança mini-documentário sobre mergulho interno de seu novo disco

Norte, novo disco do Casaprima, marca um renascimento e uma consolidação de um caminho. Projeto lança um documentário em primeira mão no TMDQA!

Casaprima
Casaprima

Quase sete anos se passaram entre o primeiro disco (Andarilho, de 2015) e o novo (o recém-lançado Norte), onde a banda pernambucana de indie folk e MPB Casaprima se reinventou e consolidou uma evolução poética e musical superando perdas, lutos e percalços.

Se fortalecendo como um duo formado pelo casal Heitor Alves (violão e voz) e Maria Juliana (piano e voz), eles lançam o documentário Arte Reversa, que você confere em primeira mão aqui no TMDQA!

“Quando assumimos que a Casaprima era um ‘duo’, apenas no voz e violão, a técnica e a segurança na execução tiveram que ser superadas, pois agora a gente só tinha um ao outro para ‘segurar a peteca’ e nossa musicalidade era mais transparente!”, conta Heitor.

“Desta vez, não éramos cinco integrantes, mas sim, apenas duas pessoas cheias de ideias, tentando fazer um trabalho que ficasse muito bom. Com isso, tivemos que aprender novas habilidades que vão além de escrever e de tocar. Acabamos amadurecendo bastante durante os últimos anos. Nos conhecendo melhor enquanto artistas e músicos”, complementa Maria.

Continua após o vídeo

Do agreste pernambucano de Caruaru, Casaprima convida a todos para um momento de reflexão sobre a vida e sobre o mundo, trazendo consigo um vislumbre de esperança diante das dificuldades que vivenciamos nos últimos anos. Norte fala sobre ter coragem de fazer mudanças na vida, fala sobre amor e perseverança, mas também mostra inseguranças, receios e ansiedades vividas ao longo da jornada. Dialoga com a nossa condição de seres humanos, que convivem com uma mistura de sensações e sentimentos e que, bem lá no fundo, são apenas um pequeno grão em um imenso universo.

O álbum já chegou às principais plataformas de música enquanto a banda prepara uma turnê especial em busca desses nortes.

“Amadurecer cada vez mais, acho que é o norte da Casaprima, para mim. De certa forma, enxergar a Casaprima como uma dupla me trouxe amadurecimento e uma sensação de liberdade muito grande. Este amadurecimento me faz aceitar, cada vez mais, as minhas limitações e admirar os meus talentos. Sempre tive muita insegurança, principalmente, em mostrar novas composições, porém, nos últimos anos, venho sentindo mais confiança. Esta confiança vem do amadurecimento, do autoconhecimento e também da clareza do que a Casaprima significa para mim”, conclui Maria.

Confira o disco abaixo: