Paul McCartney pede que Starbucks não cobre mais caro por leite vegetal

Paul McCartney se une a ONG que luta pelos direitos dos animais e pede para o Starbucks parar de cobrar taxa extra para quem pedir leite vegetal.

Aos 79 anos, Paul McCartney anuncia turnê com shows em estádios
Divulgação

Paul McCartney fez um pedido à Starbucks relacionado ao preço de seus produtos que utilizam leites vegetais.

O lendário ex-Beatle, que é vegetariano há mais de 40 anos, se juntou à ONG Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA) para implorar ao CEO da multinacional, Kevin Johnson, que pare de cobrar uma taxa extra pelo leite vegetal antes que ele deixe a empresa na próxima semana.

Como informa a Stereogum, a Starbucks cobra, nos Estados Unidos, 70 centavos de dólar a mais para aqueles que preferem que suas bebidas sejam feitas com leite de amêndoa, aveia, soja ou com outros tipos de leites vegetais.

Aqui no Brasil, a situação é ainda mais complicada: ao menos para pedidos feitos no aplicativo de entregas, a empresa cobra 5 reais a mais por produto para a substituição do leite.

Na carta aberta divulgada pela Billboard, Paul McCartney disse para Johnson:

Recentemente, percebi que a Starbucks nos EUA cobra uma taxa extra para leites vegetais em vez de leite de vaca.

Devo dizer que isso me surpreendeu, pois entendo que em outros países, como Reino Unido e Índia, há a mesma cobrança para ambos os tipos de leite e gostaria de pedir educadamente que você considere essa política também na Starbucks EUA.

Meus amigos da PETA estão fazendo campanha para isso. Espero sinceramente que para o futuro do planeta e bem-estar animal você seja capaz de implementar esta política.

Em tempo, a PETA tem se dedicado a esta causa não apenas pelas questões de bem-estar animal, mas também pelo impacto ambiental do leite de vaca quando comparado com o de versões alternativas.

LEIA TAMBÉM: Paul McCartney, Os Simpsons e uma receita de sopa “escondida” em clássico