Depois do Lollapalooza atrair fãs de música do Brasil inteiro para São Paulo, chegou a vez de Minas Gerais receber o mesmo tratamento com seu Breve Festival, que aconteceu no último sábado (9) em Belo Horizonte.
Com um line-up inteiramente nacional e nomes de peso, o evento lotou a Esplanada do Mineirão em mais de 10 horas de música com shows de Djonga, Duda Beat, Pitty, Ludmilla, Gal Costa, O Grande Encontro, Gloria Groove, Ney Matogrosso, Racionais MCs e muito mais. Muito mais mesmo, já que o Breve teve um total de 32 apresentações em apenas um dia, divididas em quatro palcos simultaneamente ativos — o que fez, naturalmente, com que os fãs tivessem que sacrificar vários shows que queriam ver por falta de tempo.
Estivemos por lá a convite do festival, em uma experiência bem bacana e imersiva, para ver de perto a retomada dos grandes eventos em Belo Horizonte.
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Apesar do amontoado de horários, a escalação do Breve se propôs a não deixar nenhum fã de música nacional desamparado. Tinha opções para quem curte MPB, Hip-Hop, Pop, Rock, Funk e Eletrônica, e grande parte das atrações eram mulheres, mais um ponto positivo para o line-up.
A festa começou já com Djonga no primeiro horário, uma posição um tanto ingrata levando em conta a situação: nas redes sociais, diversas pessoas alegaram ter ficado até quatro horas nas filas de entrada, já que a sinalização do evento não era das melhores. Por isso, grande parte do público perdeu shows como o do rapper, Lamparina, Josyara, Céu + Tropkillaz e até Duda Beat, que entrou já perto do fim da tarde. Para os ocupantes dos camarotes, como foi o nosso caso, a chegada foi bem mais tranquila.
Dos grandes destaques da noite, vale citar a apresentação pra lá de esperada de Ludmilla, que dividiu um slot com ninguém menos que Pitty. Uma de cada lado da Esplanada, as cantoras levaram multidões aos palcos para apresentar hits mais antigos e mais atuais. A roqueira baiana ainda contou com a participação de Jup do Bairro em “Busca Implacável”, faixa de Casulo que estreou ao vivo no festival, e no hino “Máscara”.
No primeiro palco do evento, já de noite, Gal Costa levou seu show sensível e carismático para o Breve, cantando alguns de seus maiores sucessos e mostrando que tem, sim, um grande espaço nas playlists dos mais jovens. A plateia, inclusive, não mudou tanto assim para a apresentação que seguiu a de Gal, a também mega aguardada Gloria Groove. Com alguns problemas de som no início, a cantora mostrou que é uma artista completa apresentando um verdadeiro espetáculo de voz e dança, além de usar três figurinos especiais para a ocasião. Emocionada com a recepção, Groove prometeu voltar logo para BH.
Transtornos à parte, o Breve mostrou que Minas Gerais também “está para jogo” nessa retomada dos eventos no Brasil, e deve se manter no radar das grandes turnês nos próximos meses.
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