Um ano após processar Marilyn Manson por agressão sexual e tráfico de pessoas, Esmé Bianco declarou a um juiz federal que o músico utilizou “seu poder e influência” para convencer os Deftones a cortá-la de um vídeo de turnê.
A nova alegação, que a atriz descreve como “interferência tortuosa”, foi feita na última quarta-feira (27) no Tribunal Federal de Los Angeles. Segundo ela, as filmagens já haviam sido concluídas, mas Marilyn conseguiu cortar suas cenas do vídeo, privando-a de uma “exposição pública significativa”.
No documento do caso, a atriz alega que “Brian Warner [o nome verdadeiro de Manson] entrou em contato com a banda e os confrontou sobre a decisão dos Deftones de trabalhar com a Sra. Bianco” e que “o réu usou seu poder e influência na indústria do entretenimento para interferir na capacidade da Sra. Bianco de continuar trabalhando com os Deftones”.
De acordo com a Billboard, os representantes de Manson não chegaram a se pronunciar sobre o caso.
Atriz processou Marilyn Manson por estupro e tráfico humano
Bianco, que ficou famosa por Game of Thrones, foi mais uma além de Evan Rachel Wood, Rose McGowan e outras mulheres que se envolveram com Marilyn Manson no âmbito pessoal ou profissional a contarem histórias assustadoras sobre ele. De acordo com informações da Rolling Stone, a atriz processou o roqueiro tanto por estupro quanto por tráfico humano.
Bianco também processou Tony Ciulla, o ex-empresário de Manson, pela segunda acusação.
“O Sr. Warner se utilizou de drogas, força e ameaças físicas para coagir sexualmente a Srta. Bianco em diversas ocasiões. O Sr. Warner estuprou a Srta. Bianco em Maio de 2011,” dizia um trecho do processo judicial.
Na época, Marilyn Manson afirmou que as acusações de Esmé Bianco são falsas e partem de um “ataque coordenado”, pedindo pelo arquivamento do processo.