Karen Jonz lançou na semana passada seu aguardado disco de estreia Papel de Carta, onde questões pessoais influenciaram as letras das canções e algumas delas são até retratadas nas músicas.
Em conversa exclusiva com o TMDQA!, a skatista profissional compartilhou alguns detalhes sobre a síndrome do pânico, com a qual teve de lidar, e destacou como a música e a escrita se tornaram importantes para ela passar por esse processo, uma vez que sempre esteve inserida em um “ambiente masculino” por conta do esporte:
Eu acho que eu tenho essa parte sensível e intuitiva e talvez eu tenha negado ela por muito tempo por estar em um ambiente masculino, de skate, de força e de rapidez, que você tem que ser forte, que você não pode chorar, que você tem que ser a melhor, que você tem que provar performance e isso acabou ficando abafado por muito tempo até virar síndrome do pânico.
Foi algo que eu demorei para entender. Assim, não estou dizendo que é só isso, né? Mas pode ser um dos fatores que ajuda e acho que, quando a gente acaba entendendo quais são as nossas questões, vai ficando mais fácil da gente lidar. A terapia, o psicólogo ali ajuda muito, e a escrita, a música [também]. A escrita eu acho que é importante demais.
Papel de Carta é composto por dez faixas e foi produzido no Dark Matter Studios por seu marido, Lucas Silveira (Fresno), trazendo as participações especiais de XAN e Gab Ferreira. Ouça aqui e confira o trecho em questão da conversa neste link.
No papo com a cantora, que você pode ouvir na íntegra pelo Podcast do TMDQA! logo abaixo ou clicando aqui, Karen Jonz também revelou alguns segredos sobre o disco que mistura o bedroom pop, rock alternativo e lo-fi.
Karen Jonz e as motivações e segredos de Papel de Carta
@tmdqa Tem disco novo da @Karen Jonz na área e, em entrevista exclusiva ao TMDQA!, ela falou sobre as motivações e segredos de “Papel de Carta”! #TMDQA #IndiePop #Música ♬ som original – Tenho Mais Discos Que Amigos