O governo da Rússia, sob as ordens do presidente Vladimir Putin, montou uma lista que inclui o ator Morgan Freeman entre os quase mil cidadãos americanos banidos por apoiar as sanções impostas pelos Estados Unidos contra o país europeu.
De acordo com o The Independent, o documento divulgado neste sábado (21) listou 963 pessoas nos EUA que estão proibidas de viajar até a Rússia permanentemente.
No caso de Freeman, o governo russo tomou a decisão considerando um vídeo promocional feito em Setembro de 2017, no qual o veterano astro de Hollywood aparece na narração para condenar a interferência promovida por Moscou nas eleições americanas de 2016, quando Donald Trump derrotou a favorita Hillary Clinton.
O Ministério das Relações Exteriores declarou:
[Freeman] gravou um vídeo acusando a Rússia de conspirar contra os Estados Unidos e chamou para uma luta contra o nosso país.
Inclusive, o material feito para uma organização chamada The Committee to Investigate Russia (O Comitê para Investigar a Rússia, em português) teve a direção de Rob Reiner, que também foi incluído na lista dos banidos.
Declaração de Morgan Freeman
Freeman se manifestou publicamente a respeito do caso e disse:
Nós temos sido atacados. Nós estamos em guerra. Imagine esse roteiro de filme: um ex-espião da KGB, furioso pelo colapso de sua terra mãe, monta um plano de vingança. Tirando vantagem do caos, ele organiza sua ascensão na Rússia pós-soviética e se torna presidente. Ele solidifica um regime autoritário e depois mira em direção aos seus inimigos declarados: os Estados Unidos.
Não fugiu da raia, né?
Outras figuras que estão na lista de barrados na Rússia
A lista de banimento da Rússia ainda conta com outros nomes proeminentes como o atual presidente americano Joe Biden e sua vice-presidente Kamala Harris, a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, o senador texano Ted Cruz e até Mark Zuckerberg, além de jornalistas, professores e ativistas pela diversidade sexual.
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