Música

21 Discos do Punk Rock fundamentais para os Anos 90

Época das mais importantes para a história do Punk, os Anos 90 entregaram discos de Hardcore, Ska, Emo e muito mais. Veja lista com clássicos!

Discos de Punk essenciais dos Anos 90

Não há como negar: o Punk Rock é um dos subgêneros do Rock And Roll mais populares de todos os tempos.

Parece até uma ironia, já que as raízes do Punk estão ligadas aos embates contra tudo que se torna muito conhecido, mas a verdade é que em momentos diferentes da história e em ondas diferentes do estilo, o Punk fez barulho como poucos outros conseguiram.

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Hoje nós iremos concentrar a nossa lupa em cima dos Anos 90, década em que não apenas o Punk Rock voltou a atingir muita gente, como subgêneros do subgênero surgiram através da mistura de Hardcore, Ska, elementos melódicos e mais.

Talvez o mais importante período para toda a cena, o Punk Rock dos Anos 90 influencia novos artistas até hoje, e nós separamos aqui 21 títulos que contribuíram (e muito) para isso.

É claro que em uma coleção tão rica e vasta, títulos ficaram de fora, mas tentamos priorizar aqueles que se destacaram pela originalidade, mistura de elementos fora do padrão e influência para outras gerações.

Vem com a gente nessa lista de clássicos do Punk!

Fugazi – Repeater (1990)

A estreia do genial Fugazi não poderia ser melhor.

Com Repeater, a banda trouxe frescor à sonoridade já conhecida do Hardcore e, não à toa, se tornou pioneira no que ficaria conhecido como Post-Hardcore, um estilo que usa e abusa das guitarras mas não abre mão da técnica, das experimentações e do casamento de tudo isso com baixos e baterias espetaculares.

Formado pelos gigantes Ian MacKaye, Guy Picciotto, Joe Lally e Brendan Canty, o quarteto ficou conhecido como um dos mais influentes de toda a música alternativa e, mesmo tendo potencial para explodir entre as grandes bandas de Rock do mundo todo, decidiu se manter fiel às origens e não abandonar o famoso do it yourself, ou “faça você mesmo”.

Como curiosidade, nos Anos 90 a banda excursionou pelo Brasil duas vezes, em 1994 e 1997, e passou por cidades que costumam ficar bem longe das rotas dos shows internacionais, como Piracicaba, Londrina, Joinville e mais.

Bad Religion – Against The Grain (1990)

O quinto disco de estúdio do Bad Religion, um dos nomes mais influentes da história do Punk, é um verdadeiro petardo com pouco mais de 30 minutos.

É surreal parar para perceber como, mesmo lançado em 1990, há mais de 30 anos (!), o disco aborda temas como terraplanismo (“Flat Earth Society”) e o mundo digital através do hit “21st Century (Digital Boy)”.

Nessa canção, inclusive, o vocalista Greg Graffin canta a letra do guitarrista Brett Gurewitz sobre uma geração mimada, “cheia de brinquedos” e que “não sabe como viver”.

Vale lembrar que não apenas esse disco é fundamental para a história do Punk como também saiu pela Epitaph Records, gravadora criada por Gurewitz que tornou-se lar de alguns dos maiores grupos de Rock do planeta.

Bikini Kill – Revolution Girl Style Now (1991)

É uma pena que a cena do Punk Rock, mesmo que inclusiva, tenha sido tão dominada por homens na imensa maioria dos seus subgêneros.

Ainda assim, a banda Bikini Kill entrou para a história ao criar um movimento (e subgênero) chamado “riot grrrl”, onde garotas empunhavam guitarras, baixos e baquetas para gritar sobre questões políticas e sociais.

Em 1991, o grupo de Olympia (Washington) liderado por Kathleen Hanna lançou uma demo chamada Revolution Girl Style Now e mandou bem demais com faixas como “Liar”, “Candy” e “Suck My Left One”.

A partir daí, o Bikini Kill influenciaria diversas gerações de garotas que perceberam que poderiam fazer barulho, arte e verdadeiras revoluções, mesmo que a sociedade dissesse que não.

Green Day – Kerplunk! (1991)

O segundo disco de estúdio do Green Day é um verdadeiro marco na história do Pop Punk.

Foi aqui que a banda liderada por Billie Joe Armstrong construiu as fundações para o que viria no álbum seguinte, o aclamado Dookie, e clássicos como “2000 Light Years Away”, “Welcome To Paradise”, “Christie Road”, “One Of My Lies” e mais mostram como o trio californiano foi fundamental para misturar guitarras do Punk a melodias do Pop.

Depois de Kerplunk!, muita coisa mudou para gerações inteiras que perceberam que era possível misturar influências diversas no mesmo caldeirão, indo do Rock Alternativo ao Pop Rock.

Também foi com o álbum que a banda começou a lotar shows no underground e chamar a atenção de executivos de gravadora, que contrataram o Green Day e colocaram o grupo nos holofotes para sempre.

Pennywise – Pennywise (1991)

A banda californiana Pennywise entra em uma categoria bem específica do Punk, com uma sonoridade pra lá de própria que apontava para o futuro do que seria chamado de Hardcore Melódico aqui no Brasil.

Em Outubro de 1991, o grupo intimamente ligado à cena Punk e do Skate lançou seu disco de estreia, homônimo, e apresentou guitarras poderosas, batidas rápidas e vocais que, apesar de raivosos, vinham repletos de melodia.

Em pouco mais de meia hora, o Pennywise praticamente criou um subgênero próprio do Punk logo na estreia, que ainda se encerra com aquela que se tornou a mais simbólica canção da sua carreira, o hino “Bro Hymn”.

Jawbreaker – 24 Hour Revenge Therapy (1994)

O Jawbreaker é um daqueles casos em que bandas conseguiram cruzar barreiras e influenciaram cenas de subgêneros distintos do Rock And Roll.

No caso do trio liderado pelo guitarrista, vocalista e compositor Blake Schwarzenbach, foram necessários apenas quatro discos para fazer com que o grupo se tornasse um dos mais importantes do Punk e do Emo em todos os tempos.

Separando a obra do Jawbreaker em duas partes, a primeira delas traz a trilogia composta por Unfun (1990), Bivouac (1992) e 24 Hour Revenge Therapy (1994), sendo que esse último é considerado um dos melhores álbuns dos Anos 90.

Com essa tríade, a banda que surgiu em Nova York mas se consolidou na Califórnia mostrou faixas afiadas, vocais rasgados e uma energia muito própria dos Anos 90, misturando Punk Rock, traços do Hardcore e elementos que viriam a aparecer no Pop Punk.

Com 24 Hour Revenge Therapy, a banda lançou singles como “Boxcar”, um hino irônico sobre a hipocrisia de diversas pessoas no movimento Punk, em um álbum gravado por Steve Albini que rendeu nada mais, nada menos do que a abertura de shows do Nirvana.

Um ano depois, o Jawbreaker lançaria a obra prima Dear You, que infelizmente significaria o fim da banda mas que anos depois seria celebrada por público e crítica como uma verdadeira pérola dos Anos 90.

Muito mais inclinado para o Emo, para o Post-Hardcore e até para o Indie, o álbum causou uma ruptura entre banda e fãs, e ainda criou grandes expectativas que não foram atendidas, já que a gravadora DGC estava procurando por “novos Nirvanas” ou “novos Green Days” e, quando o sucesso comercial não veio, tudo começou a ficar tumultuado.

Após o lançamento do disco, a banda encerrou as atividades em 1996 e só voltaria em 2017, longos 21 anos depois do início do hiato.

Hoje em dia, é possível encontrar artistas da nova geração como Hayley Williams (Paramore) e Julien Baker entoando versões emocionantes de “Accident Prone” no YouTube.

Como queríamos separar só um disco por banda aqui, optamos por 24 Hour, mas não seria nenhum exagero colocar esses dois títulos como partes “oficiais” da lista.

NOFX – Punk In Drublic (1994)

Por falar em criar um próprio estilo, o NOFX de Fat Mike foi um verdadeiro campeão no assunto durante os Anos 90, e tudo começou com Punk In Drublic.

Mesmo tendo lançado discos interessantes antes, foi no seu quinto álbum que o quarteto californiano encontrou os seus traços marcantes com os quais poderia misturar influências e criar identidade.

Verdadeiros hinos como “Linoleum”, “Leave It Alone”, “Don’t Call Me White”, “Lori Meyers” e “The Brews” estão em um dos mais simbólicos álbuns do ano de 1994, quando o Punk Rock explodiu novamente e invadiu o mainstream.

The Offspring – Smash (1994)

Foto: Divulgação

Foi justamente em 1994 que a banda The Offspring lançou seu terceiro disco de estúdio e Smash colocou o grupo no mapa definitivamente.

Não à toa, já que o álbum é uma obra prima para fãs de Punk Rock e ainda cruzou as fronteiras do mainstream por conta de hits como “Come Out And Play”, “Self Esteem” e “Gotta Get Away”, todas pra lá de radiofônicas.

O disco foi lançado pela já citada Epitaph Records e mudou completamente a história da gravadora, já que vendeu 11 milhões de cópias no mundo todo, tornando-se o disco independente mais comercializado de todos os tempos.

Rancid – …And Out Come The Wolves (1995)

Dando sua contribuição à efervescente cena punk californiana, o Rancid presenteou o mundo com o genial …And Out Come The Wolves em 1995.

O terceiro disco da banda misturou Punk e Ska com vocais alternados de Tim Armstrong e Lars Frederiksen além de um baixo impecável, inovador e extremamente técnico de Matt Freeman.

Freeman e Armstrong, aliás, já haviam tocado juntos no influente Operation Ivy e decidiram seguir adiante quando a banda acabou em 1989, dessa vez se aprofundando mais nas raízes do Punk e incorporando novos gêneros ao som.

O resultado é um álbum grandioso do início ao fim, com pérolas como “Time Bomb”, “Ruby Soho”, “Old Friend”, “Maxwell Murder” e “Journey To The End Of The East Bay”, que conta a história do Operation Ivy.

Anti-Flag – Die for the Government (1996)

Punk Rock e Política andam lado a lado e a banda Anti-Flag carrega a crítica já no seu nome.

Fundado em Pittsburgh ainda nos Anos 80, o grupo encontrou espaço na cena da época ao entoar gritos contra as guerras dos Estados Unidos, o governo, o capitalismo e mais, e seu disco de estreia deixa isso bem claro através da frase “Die for the Government”.

É ela que batiza a segunda faixa do álbum, “You’ve Gotta Die for the Government” (“Você Tem Que Morrer Pelo Seu Governo”), cuja letra critica justamente o fato de cidadãos norte-americanos perderem suas vidas em guerras lutando por interesses de milionários que comandam o país.

Apesar de menos popular que pares da época, o Anti-Flag conseguiu bastante espaço considerando que não falava sobre relacionamentos, rotina e outros elementos menos sérios.

Descendents – Everything Sucks (1996)

Em 1996 a banda californiana Descendents já tinha 19 anos de história (!) e era considerada uma das mais importantes no Punk Rock dos Anos 80 e 90.

Por misturar guitarras, baixos e baterias rápidas a letras que falavam sobre assuntos bem pessoais, acabaram atingindo um público que não estava acostumado com questões tão confessionais no Punk, e tornaram-se conhecidos como precursores do Pop Punk para muita gente.

Em 1995, tudo ganhou uma nova cara quando o vocalista Milo Aukerman, além de tudo um baita gênio acadêmico, voltou ao grupo para gravar e lançar Everything Sucks no ano seguinte.

O álbum traz a crueza típica da banda com os vocais apaixonados de Milo e singles como “I’m The One” tiveram até clipe rodando na MTV.

Dessa forma, o quarteto conseguiu renovar sua legião de seguidores e ainda agradou fãs de longa data, se consolidando em qualquer lista de respeito sobre os maiores da história do Punk.

Em tempo, reza a lenda que a banda The Offspring teve seu nome inspirado no Descendents, já que ambas têm seus significados ligados à palavra “descendência”.

Face To Face – Face To Face (1996)

Outra banda californiana acostumada a misturar o peso das guitarras com elementos melódicos, o Face To Face ficou bastante conhecido por conta de canções grudentas e linhas de baixo sensacionais.

Um baita exemplo do primeiro modelo é “Blind”, canção radiofônica que poderia muito bem estar em um disco de Pop Rock, enquanto a segunda característica citada acima pode ser ouvida no hino “Walk The Walk”.

As duas canções estão em Face To Face, terceiro e homônimo álbum do grupo. Por curiosidade, o baixista da banda é Scott Shiflett, irmão do guitarrista do Foo Fighters, Chris Shiflett.

H2O – H2O (1996)

É claro que não poderíamos montar uma lista como essa e deixar o Hardcore de Nova York de fora.

Marcante por causa do peso, da força e do senso de união que reunia membros de bandas como se fossem familiares, a cena batizada como NYHC produziu verdadeiros clássicos e um deles é o disco de estreia da banda H2O.

Lançado em 1996 e homônimo, ele já começa com a pedrada “5 yr. Plan”, que tem os elementos mais clássicos do gênero. “Family Tree”, também presente no álbum, fala sobre os laços dos integrantes com a cidade de Nova York, a cena do Hardcore e mais.

https://www.youtube.com/watch?v=_MMj6gmt1JI

Less Than Jake – Losing Streak (1996)

Outro subgênero que não poderia faltar nessa lista é o chamado Ska Punk, que durante um momento dos Anos 90 chegou inclusive a dominar a MTV e produziu gigantes da música como o No Doubt, liderado por Gwen Stefani.

Em 1996 o Less Than Jake, da Flórida, lançou seu segundo disco de estúdio e Losing Streak consolidou a banda do baixista brasileiro Roger Manganelli como um dos nomes mais importantes da cena.

Ao lado de outras como Reel Big Fish, The Mighty Mighty Bosstones, Goldfinger, The Suicide Machines, Catch 22 e muito mais, o LTJ conseguiu transformar a mistura de guitarras limpas e distorcidas com instrumentos de sopro em um dos sons mais divertidos dos verões dos Anos 90.

Propagandhi – Less Talk, More Rock (1996)

Se tivéssemos que categorizar a banda Propagandhi em um subgênero do Punk, talvez fosse mais fácil criar a categoria “Propagandhi”.

O grupo passou a carreira misturando elementos do Hardcore, Heavy Metal, Punk Rock e mais em suas canções, tudo com construções bem definidas e padrões rítmicos muito próprios.

Isso tudo servia de base para letras que nunca deixaram de abordar questões políticas e sociais que eram latentes nos Anos 90 mas ainda aparecem nas nossas vidas em 2022.

Um bom exemplo é uma das faixas mais conhecidas do disco Less Talk, More Rock, intitulada “The Only Good Fascist is a Very Dead Fascist”, ou “O Único Fascista Bom é um Fascista Muito Morto”.

E não é?

Social Distortion – White Light, White Heat, White Trash (1996)

Outra banda na lista que tem um gênero todo só pra ela, o Social Distortion tornou-se uma verdadeira instituição do Punk Rock ao misturar o gênero com música Country.

O que parecia improvável se tornou espetacular e o incrível quinto disco de Mike Ness e sua trupe, White Light, White Heat, White Trash, traz algumas das mais belas canções de todos os tempos no Punk, como “I Was Wrong” e “When The Angels Sing”.

Samiam – You Are Freaking Me Out (1997)

Fundado em 1988 em Berkeley, na Califórnia, o Samiam tornou-se uma lenda do underground por lá, tanto que, no que hoje seria uma inversão de papeis, o Green Day abria seus shows.

Quando o Punk Rock explodiu nas grandes rádios justamente com nomes como a banda de Billie Joe Armstrong, o Samiam chegou a ser contratado por uma grande gravadora, mas não chegou a ter nem perto do sucesso que seus colegas tiveram naquela década.

Apesar disso, a banda lançou discos impecáveis e You Are Freaking Me Out, que ganhou uma edição brasileira com faixas bônus, se espalhou como um bom vírus entre as coleções de CDs de quem frequentava shows de Hardcore da época, sempre lotados.

Misturando Punk Rock, Emo, Post-Hardcore e traços do Rock Alternativo, o Samiam sempre entregou belas canções como “Full On”, que abre esse clássico.

Alkaline Trio – Goddamnit (1998)

Misturando elementos do Pop Punk com a agressividade de um power trio, o Alkaline Trio conseguiu criar uma sonoridade muito sua e aliou tudo isso a letras claras sobre relacionamentos, bebedeiras, infortúnios da jovem vida adulta e mais.

Apesar de ter lançado outros materiais antes, Goddamnit é o disco cheio de estreia da banda e sua capa traz três relógios com os ponteiros marcando “6”, o que resulta em… 666.

Ao falar sobre a ideia para a capa e o título do álbum, o vocalista e guitarrista Matt Skiba (hoje também no blink-182) disse que, quando trabalhava como entregador, sempre deixava o alarme do seu relógio programado para seis da manhã.

Quando ele acordava, gritava “goddamnit!” — ou algo como “puta merda”.

ALL – Mass Nerder (1998)

O Descendents, sobre o qual já falamos aqui em cima, tem uma linha do tempo marcada pelas atividades pessoais de seu vocalista, Milo.

Quando ele decidiu abandonar o Punk para se dedicar aos estudos, o grupo seguiu em frente como ALL, sendo que Bill Stevenson (baterista), Karl Alvarez (baixista) e Stephen Egerton (guitarrista) tiveram diferentes vocalistas em sua jornada.

Em 1998, quem estava nos vocais era Chad Price, e foi com ele que a banda lançou o subestimado Mass Nerder.

Com canções amplamente radiofônicas como “Until I Say So” e construções geniais como “Honey Peeps”, que contam uma história pessoal de forma bastante simples mas contagiante, o disco nunca teve o mesmo reconhecimento de Everything Sucks, por exemplo, mas é um ponto de encontro do underground com sonoridades mais acessíveis que influenciou muita gente.

Lagwagon – Let’s Talk About Feelings (1998)

O quinto disco de estúdio da banda californiana Lagwagon é um marco histórico para diversos públicos diferentes.

Punk Rock, Skate Punk, ótimas guitarras e vocais melódicos aparecem no que se tornou uma verdadeira base para bandas ao redor do mundo todo, que passaram a fazer o chamado “Hardcore Melódico” e até atingiram o mainstream com lançamentos do estilo.

Com 25 minutos e 25 segundos de duração, o álbum é todo costurado com faixas que se conectam e passa num instante, deixando aquela vontade de voltar pro começo de novo como se você estivesse voltando para o início da fila de uma montanha russa por onde acabou de experimentar emoções incríveis.

Além dos fãs de Punk já familiarizados com a banda, o Lagwagon também explodiu bolhas quando emplacou a sensacional “May 16” na trilha sonora do game Tony Hawk’s Pro Skater 2, o que fez com que muita gente se tornasse fã instantaneamente.

blink-182 – Enema Of The State (1999)

Foto: Divulgação

Sim, amigos. Amando ou odiando, o aclamado lançamento que catapultou o blink-182 ao mundo é uma obra fundamental para o Punk Rock dos Anos 90.

Após o lançamento de Enema of the State e o sucesso de singles e clipes como “What’s My Age Again?” e “All The Small Things”, aconteceu no mundo algo muito similar a quando Dookie, do Green Day, foi disponibilizado.

Fãs de Rock começaram a entender do que se tratava o tal do Pop Punk e começaram a pegar guitarras, baixos e bateria para formar as suas próprias bandas.

Seguidores do blink e novos fãs que apareciam dia após dia queriam se vestir igual Mark Hoppus, Tom DeLonge e Travis Barker, e as guitarras estavam nas paradas novamente.

As gravadoras começaram a contratar novos nomes do Pop Punk e mesmo quem estava no underground passou a ter reconhecimento e shows lotados, em uma espécie de avalanche causada pela vitória de Enema of the State nas rádios e MTV.

Dali pra frente, apenas o Indie e o resgate do Garage Rock com nomes como The Strokes e Arctic Monkeys voltariam a colocar o Rock em evidência nos canais de massa, e isso mostra o impacto do álbum.

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