[RESENHA] "Lightyear" dá novos rumos ao patrulheiro espacial e tem tudo para consolidar uma nova franquia

Baseado no personagem de Toy Story, "Lightyear" chega aos cinemas na quinta-feira (16) e deve dar início a nova saga da Disney/Pixar. Leia crítica do TMDQA!

Lightyear
Crédito: divulgação

Nesta quinta-feira (16), chegará aos cinemas brasileiros a nova animação da Disney/Pixar, Lightyear, adaptada do universo da franquia Toy Story.

O spin-off insere o carismático Buzz Lightyear – voz de Chris Evans nos EUA e Marcos Mion no Brasil – em uma trama futurista repleta de aventuras e emoções que certamente vai conquistar o coração dos fãs da saga iniciada em 1995 com o filme original sobre os brinquedos que ganham vida.

Comandado por Angus MacLane, codiretor de Procurando Dory (2016), o filme joga seu protagonista no futuro depois que um teste de voo faz com que Lightyear vá parar em um planeta hostil.

Abandonado a 4,2 milhões de anos-luz da Terra, o herói que inspirou o boneco de Andy na série Toy Story precisa trabalhar com uma nova equipe de recrutas do Comando Estelar.

Enquanto Buzz tenta encontrar o caminho de volta para casa auxiliado por sua amiga e patrulheira espacial Alisha Hawthorne (Uzo Aduba), ele descobre que a cada tentativa frustrada no espaço quatro anos se passam.

Determinado como é, Lightyear não desiste de sua missão e à medida que insiste nas viagens espaciais todos ao seu redor envelhecem, menos o próprio Buzz, pois o tempo para ele já não é mais o mesmo.

Sendo assim, Buzz chega até a conhecer Izzy Hawthorne (Keke Palmer), a neta da sua colega Alisha que, anos lá na frente, se torna uma aliada diante da presença do Imperador Zurg (Josh Brolin), ameaça alienígena que conta com um poderoso exército de robôs imponentes e perigosos.

Além do simpático gato-robô Sox, companheiro que o patrulheiro espacial ganhou em sua primeira missão no novo planeta, Lightyear e Izzy recebem a ajuda de Darby Steel (Dale Soules) e Mo Morrison (Taika Waititi), que, atrapalhados, prometem arrancar muitas risadas do público no cinema.

Lightyear é o prenúncio de uma nova franquia?

Para as crianças, a inserção de duas versões de Buzz em determinado momento da história e os diálogos que envolvem a dinâmica no espaço e no tempo – que explicam, por exemplo, por que Lightyear permanece jovem – podem soar bastante confusos, mas o ritmo ágil das cenas e as piadas deliciosamente infantis compensam qualquer desentendimento.

Fora isso, os efeitos visuais impressionam e devem provocar reações positivas nos adultos, já que não faltam sequências arrebatadoras de ação e aventura. No geral, será difícil o espectador não se emocionar com o longa e todas as mensagens carregadas de lições sobre amizade, empatia, esperança e superação.

Ainda é digna de destaque a inclusão de uma personagem homossexual que tem sua relação amorosa exposta abertamente em cena, o que representa um marco nas animações. Com relação a uma provável nova franquia, tudo indica que Lightyear deve ganhar uma continuação.

Ao Infinito e Além!

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