Em uma carreira cheia de momentos marcantes como a do Metallica, a passagem da banda pela prisão de San Quentin em 2003 ainda é lembrada até hoje como um dos destaques.
O episódio voltou à tona recentemente durante uma entrevista de Kirk Hammett com a NME (via Metal Hammer), quando ele foi questionado sobre quem era o “fã mais inesperado do Metallica”.
Imediatamente, ele se lembrou do serial killer Richard Ramirez, que foi condenado por 13 assassinatos, 5 tentativas de assassinato, 11 abusos sexuais e 14 roubos e faleceu em 2013 por condições médicas.
Na ocasião, 10 anos antes, Ramirez estava no “corredor da morte” — onde ficam os presos que aguardam execução e fazem apelos para tentar reverter a pena máxima — e não pôde ver a banda tocando, o que supostamente deixou o serial killer inquieto. Ao relembrar a situação, Hammett ainda contou que ganhou um presente inesperado de Richard:
Quando nós tocamos na prisão de San Quentin, ele estava no corredor da morte e podia nos ouvir. Os guardas que eram responsáveis por vigiá-lo disseram que o Richard Ramirez estava puto e andando pela sua cela porque ele não pôde nos ver.
Ele deu aos guardas a sua cópia de assinante de uma revista em que estávamos na capa e, na etiqueta dos correios, dizia: ‘Richard Ramirez, San Quentin Prison’. Então essa é minha pequena lembrancinha de Richard Ramirez. Sem glorificar o cara — ele cometeu alguns crimes horríveis.
Que situação, hein?
Metallica e Richard Ramirez
Apesar de todo esse episódio já ter sido bem esquisito, Kirk ainda falou na mesma entrevista que há a possibilidade dele já ter interagido com o serial killer antes mesmo da visita à prisão.
Hammett contou que, enquanto era membro do Exodus, ficava bastante pela região de Richmond, na Califórnia, que é onde Richard costumava ficar também. Dado o gosto do cara pelo Thrash Metal, não seria de se estranhar, hein? Assustador!