Diretores de "Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo" querem fazer novo X-Men totalmente LGBTQIA+

A dupla Daniel Scheinert e Daniel Kwan, diretores de "Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo", quer fazer um novo X-Men com uma pegada bem diferente. Entenda!

Wolverine, no filme X-Men
20th Century Fox

Daniel Scheinert e Daniel Kwan, também conhecidos como “os Daniels”, diretores de Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, revelaram numa nova entrevista ao Omelete (via Rolling Stone) que adorariam ver um novo filme dos X-Men “totalmente LGBTQIA+” e também com classificação indicativa para maiores de 18 anos.

Eu adoraria fazer um filme dos X-Men para maiores, que pegasse aquela metáfora sobre entender a própria sexualidade e a explicitasse. Seria o filme mais LGBTQIA+, mais exploratório possível.

A dupla de cineastas fala com tanta clareza sobre a ideia que definitivamente é uma pauta recorrente (ou planejada anteriormente) entre eles.

“Eu visualizo um diálogo entre alguns mutantes: ‘Como podemos transar? Sou feito de lama, você tem o corpo coberto de pelos, e ele tem superforça!’. Seria um filme cheio de positividade corporal”, adiciona Scheinert sobre a trama mirabolante.

Novo X-Men totalmente LGBTQIA+?

Apesar da ideia, os Daniels foram bem claros no que se trata de adaptações e roteiros originais. Segundo a dupla, lidar com expectativas é o principal desafio de todo o processo:

‘Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo’ é um filme de super-heróis, de certa forma. Mas, quando já existem fãs de um material, sentimos que existe a possibilidade de desapontá-los. Gostamos mais de roubar ideias de outras pessoas e mudar os nomes, ao invés de adaptar coisas que já existem.

Kwan, no entanto, adicionou que “as coisas que tentamos fazer nos nossos filmes são muito complicadas, então não queremos ficar presos a trabalhos anteriores, a expectativas de fãs, a mitologias precedentes”.

A dupla diz enxergar mais “flexibilidade quando trabalhamos com ideias originais e orçamentos menores. Às vezes é melhor ter menos dinheiro e mais controle”. Faz sentido, né?