Cultura

Relatório mostra que redes sociais falham em proteger público LGBTQIA+

Pesquisa mostrou que as plataformas sociais, como Facebook e TikTok, não estão conseguindo impedir os discursos de ódio contra usuários LGBTQIA+.

Orgulho LGBT, notebook
Dayne Topkin / Unsplash

Pouco após o fim do mês do Orgulho, uma nova pesquisa do Gay & Lesbian Alliance Against Defamation (GLAAD), organização que concentra-se no modo em que a comunidade LGBTQIA+ é abordada na mídia, mostrou que as plataformas sociais, como Facebook e TikTok, não estão conseguindo impedir os discursos de ódio contra usuários da comunidade. O levantamento foi divulgado na quarta-feira (13).

A conclusão principal é que as redes sociais como um todo não estão sabendo lidar com as ameaças realizadas contra a comunidade LGBT. De acordo com o relatório, as empresas de tecnologia estão mantendo em sigilo informações sobre como se portam diante desses ataques, sem transparência sobre a frequência em que realizam um filtro para derrubar publicações ou até mesmo banir contas que proliferam mensagens de ódio.

“A realidade é que há muito pouca transparência e muito pouca responsabilidade”, declarou Jenni Olson, diretora de segurança de mídia social da GLAAD, à Billboard.

Twitter e TikTok respondem

De acordo com o portal estrangeiro, um porta-voz do Twitter declarou em um comunicado que a companhia está em discussões para resolver as descobertas do relatório da GLAAD.

Um representante do TikTok também se manifestou, mas não mencionou a pesquisa da organização. De acordo com ele, a empresa está trabalhando para criar um “ambiente [mais] inclusivo”.

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