Roger Waters é um dos maiores artistas do planeta, disso não há dúvidas. No entanto, a imprensa do Canadá preferiu deixar o ex-Pink Floyd de lado para focar em um show feito por The Weeknd e não fez nenhuma resenha de sua passagem por lá.
Atualmente apresentando a turnê “This Is Not a Drill”, que você pode conhecer em mais detalhes por aqui e ainda não tem data para vir ao Brasil, o britânico se sentiu esnobado pelos jornais locais e questionou o repórter Brad Wheeler, do The Globe and Mail, sobre isso.
Ao saber que o jornalista havia sido designado a cobrir uma apresentação de The Weeknd que aconteceu na mesma noite ao invés da sua, o músico de 78 anos disparou outro questionamento crítico ao jornalista (via Consequence):
Eu não tenho ideia do que ou quem The Weeknd é, porque eu não ouço muita música. As pessoas já me disseram que ele é bem grande. Bom, boa sorte pra ele. Eu não tenho nada contra ele. Não teria sido possível cobrir o show dele em uma noite e o meu em outra?
Ainda que tenha eximido de culpa o artista envolvido na situação, Waters não deixou de se colocar em um patamar acima do dele e ainda aproveitou para inserir Drake, outro músico canadense assim como The Weeknd, na história:
Eu não estou tentando fazer um ataque pessoal. Eu só estou dizendo que pareceu estranho. E, por sinal, com todo respeito ao The Weeknd ou o Drake ou qualquer um deles, eu sou muito, muito, muito mais importante do que qualquer um deles jamais vai ser, não importa quantos bilhões de streams eles tenham. Há coisas acontecendo aqui que são fundamentalmente importantes para todas as nossas vidas.
E aí, concorda? Você pode ler a entrevista completa de Roger Waters ao The Globe and Mail clicando aqui.
Roger Waters
Em sua nova performance, o ex-Pink Floyd volta a apresentar o discurso sociopolítico que vem marcando suas aparições em palcos ao redor do mundo há anos. Dessa vez, inclusive, há até um recado para que quem não quiser ouvir sobre o tema “caia fora” antes do show começar.
Além disso, Waters tem exibido mensagens sobre temas como violência policial, aborto e transfobia em sua nova turnê. Saiba mais por aqui.