Música

Zakk Wylde diz que reunião do Pantera é uma "celebração" e se diz "honrado" por participar

Esclarecendo os objetivos da turnê de reunião do Pantera da qual irá participar, Zakk Wylde disse que trata-se apenas de uma "celebração" à banda.

Zakk Wylde no Best of Blues
Foto por Stephanie Hahne/TMDQA!

Nos últimos dias, a notícia de uma reunião do Pantera tomou o mundo da música de surpresa. Não à toa, o grupo está sem dois dos seus integrantes clássicos, considerados por muitos como parte fundamental da banda — os irmãos Dimebag Darrell e Vinnie Paul.

Conforme a gente te contou por aqui, eles serão substituídos respectivamente por Zakk Wylde (Ozzy Osbourne, Black Label Society) e Charlie Benante (Anthrax) nos shows que devem acontecer em 2023, e nem todo mundo ficou feliz com essa notícia, com vários fãs e portais classificando a turnê como “tentativa de ganhar dinheiro” e até como sendo de uma “banda cover”.

Tentando aparentemente acalmar os ânimos e mostrar boas intenções, Zakk Wylde falou recentemente em um festival de música e tatuagem (via Blabbermouth):

Quando o Vinnie ainda estava vivo, quando os rapazes estavam todos falando sobre fazer isso, eu sempre falei pra eles apenas, ‘Claro que eu faria… se vocês me pedissem, por que eu não faria? Eu vou homenagear o Dime’. Seria como se Noel Redding e Mitch Mitchell pedindo ao Eric Clapton se ele toparia sair e homenagear o Jimi [Hendrix], com o Eric tocando as coisas do Jimi e cantando as músicas do Jimi e eles saindo como ‘uma celebração ao Jimi Hendrix’. E ele estaria homenageando seu colega e ele tocaria as suas músicas.

Eu acho que é uma coisa bonita. É como quando fazemos os ‘Dimebash’ [eventos que homenageiam Dimebag], é uma celebração da grandeza do Dime. É uma celebração do Pantera — é isso que é… você está celebrando a grandeza do Vinnie e do Dime e você está celebrando todas as montanhas que o Pantera conquistou e destruiu.

Ele finalizou contando como se sente em fazer parte dessa turnê e deixando bem claro que o termo reunião do Pantera pode não ser a melhor escolha para o que acontecerá no ano que vem:

Obviamente, não é o Pantera. O Pantera é aqueles quatro caras — é o Phil, o Rex, o Dime e o Vinnie. Mas é como quando o [Led] Zeppelin saiu com o Jason Bonham [filho de John Bonham, baterista falecido do Led Zeppelin] tocando, foi fenomenal. Eu falei para o Jason, eu fiquei tipo, ‘Cara, você arrasou, mano’. É uma coisa ótima simplesmente ouvi-los tocar aquelas músicas novamente. Eu estou mais do que honrado em fazer parte disso [com o Pantera].

Esteja você convencido ou não, prepare-se: em 2023, o Pantera vai fazer uma série de shows que têm tudo para, no mínimo, chamar atenção. Quem sabe rola uma passagem pelo Brasil?