Faltando cerca de um mês para o início da edição de 2022 do Rock in Rio, manifestações políticas nos palcos seguem sendo uma questão para os organizadores do festival.
O primeiro dia do famoso evento acontecerá exatamente um mês antes das eleições deste ano, marcadas para o dia 2 de Outubro, e é muito provável que artistas aproveitem a dimensão do festival para dar voz ao seus posicionamentos políticos, assim como já estão fazendo em alguns de seus shows ao longo do ano.
Em entrevista recente à Veja, Roberta Medina, filha do criador do RIR, foi questionada se é motivo de preocupação que “o palco da música vire o da política”. Ela respondeu:
Em 2019, o receio era com a onda de polarização, aquela bateção de panelas, e não houve nada. Anos antes, o medo recaía sobre o movimento black bloc, e correu tudo bem.
A Cidade do Rock é um lugar de celebração da música, da cultura, da harmonia. Política não se faz em festival, nem com torcida, e sim com debate. Mas em toda edição, seja quem estiver no poder, mandam sempre o presidente tomar no c*.
Faz sentido?
Manifestações políticas no Rock in Rio
A declaração de Roberta chega depois do CEO do evento, Luis Justo, ter afirmado em Maio que o festival não irá proibir artistas de se posicionarem politicamente durante suas performances.
Como te falamos aqui, Justo apontou que o Rock in Rio deve se manter isento de posicionamentos políticos, mas não pretende impedir ninguém de se manifestar.
O Rock in Rio deste ano irá receber shows de nomes como Iron Maiden, Guns N’ Roses, Dua Lipa, Green Day, Avril Lavigne, Living Colour, Coldplay, Justin Bieber e muito mais, e será realizado nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de Setembro de 2022 na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro.
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