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Sepultura ressignifica o Metal com a Orquestra Sinfônica Brasileira em show no Rock In Rio

Leia a resenha do TMDQA! sobre como foi o show do Sepultura com a Orquestra Sinfônica Brasileira no Palco Mundo do Rock In Rio 2022.

Andreas Kisser com o Sepultura no Rock In Rio 2022
Foto por Diego Castanho / TMDQA!

Não há dúvidas de que a banda brasileira Sepultura já tenha uma espécie de “carteirinha” do Rock In Rio.

Entra edição e sai edição, o lendário grupo mineiro de Heavy Metal aparece em algum dos palcos do evento e em 2022 o grupo do guitarrista Andreas Kisser teve a honra de se apresentar no gigantesco Palco Mundo.

Acontece que o show não foi só mais um na extensa carreira dos caras que já atravessa algumas décadas, mas sim uma performance conjunta com a Orquestra Sinfônica Brasileira.

Como foi o show do Sepultura com a Orquestra Sinfônica Brasileira no Rock In Rio

Derrick Green com o Sepultura no Rock In Rio
Foto por TMDQA! / Diego Castanho

O show que começou ao final de tarde, como se estivesse brindando a noite, começou a toda velocidade com canções que uniam os dois mundos: “Riot at the Rite”, de Igor Stravinsky, e a clássica “Roots Bloody Roots”, um dos principais hinos do Sepultura.

Daí pra frente, a apresentação conjunta passou a seguir o modelo de vai e vem, alternando pedradas com canções da música clássica, indo de “Kairos” e “Machine Messiah” até Beethoven.

No meio disso tudo, houve momentos para Andreas Kisser mostrar as suas habilidades na guitarra e ao violão, celebrando o Metal e os ritmos tipicamente brasileiros ao mesmo tempo.

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Eloy Casagrande com o Sepultura no Rock In Rio 2022
Foto por TMDQA! / Diego Castanho

Eloy Casagrande, um dos maiores bateristas do planeta, mostrou todos os seus dotes em uma jam em torno de “Kaiowas” que contou com seu solo de bateria.

Mais a caminho do final, “Refuse/Resist” foi um dos pontos altos do show, com uma carga dramática enorme por conta do arranjo orquestral que tornou um dos maiores hinos de protesto da história em algo ainda mais potente.

E tudo foi ganhando novos tornos, até mesmo com o Heavy Metal ganhando um novo significado, à medida que ficava claro que a música transbordava e quebrava bolhas e que até o ativismo se fazia presente, como em “Guardians of Earth”.

Foi pesado, foi denso e foi bonito de ver e ouvir!