Foo Fighters: os 15 melhores momentos do tributo a Taylor Hawkins

Rush, AC/DC, Metallica, Queen, Travis Barker e muito mais: veja lista com fotos e vídeos dos melhores momentos do tributo a Taylor Hawkins, do Foo Fighters.

Dave Grohl ao final do tributo a Taylor Hawkins
Dave Grohl ao final do tributo a Taylor Hawkins

No último final de semana fomos agraciados com uma verdadeira celebração da música mundial no tributo do Foo Fighters a Taylor Hawkins.

Quase seis meses após a morte do lendário baterista na América do Sul, Dave Grohl reuniu a sua trupe em Londres para um show no estádio de Wembley que contou com nomes icônicos do Rock.

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Estiveram por lá artistas que influenciaram Taylor Hawkins, músicos que tocaram ao seu lado e, é claro, o Foo Fighters entoando clássicos com bateristas convidados.

Hoje montamos aqui uma lista com os 15 melhores momentos da festa, sem uma ordem específica.

Divirta-se!

 

Josh Homme cantando David Bowie

Uma das grandes surpresas veio logo no início da programação quando Josh Homme, vocalista do Queens Of The Stone Age, fez as vezes de David Bowie ao cantar o hit “Let’s Dance”.

Bastante tranquilo, ele conduziu a canção muito bem e soou bastante como o lendário Bowie, mesmo tendo a pressão de estar ao lado do lendário Nile Rodgers, ícone da banda Chic, parceiro de artistas como Daft Punk, Madonna, INXS e Mick Jagger.

Foi Rodgers que produziu o disco Let’s Dance, lançado em 1983, e o que se viu foi uma bela homenagem.

Reunião do Them Crooked Vultures

Por falar em Josh Homme, mais pra frente no show ele cantou um hit de outra lenda britânica, dessa vez Elton John.

Ao entoar “Goodbye Yellow Brick Road”, ele apareceu com sua guitarra à frente de Dave Grohl e ao lado de John Paul Jones (Led Zeppelin) e Alain Johannes.

Os mais antenados logo perceberam que essa era a formação do icônico Them Crooked Vultures e antes de tocar “Gunman”, Homme foi ao microfone para entoar: “senhoras e senhores, nós somos o Them Crooked Vultures”.

Essa foi a primeira reunião do supergrupo com membros de QOTSA, Led Zeppelin e Foo Fighters desde 2010, e o encontro após 12 anos ainda rendeu a performance de “Long Slow Goodbye”, da banda de Josh.

Covers de Van Halen

Dave Grohl disse que Taylor Hawkins era um grande fã de Van Halen e recebeu ao palco o filho do lendário Eddie Van Halen.

Pois Wolfgang Van Halen mostrou que não apenas herdou o talento do pai como o levou além, mostrando uma técnica muito própria e impressionante ao tocar “On Fire” e “Hot For Teacher”.

Com Dave Grohl no baixo (!), as canções da icônica banda de Hard Rock foram aceleradas em umas 5 vezes mais ou menos, quase se aproximando do Punk Rock!

Violet Grohl dá show ao microfone

Violet Grohl, filha de Dave, teve um papel de destaque durante o tributo.

No início, ela estava fora dos holofotes, se juntando a um time de outras cantoras para fazer backing vocals das primeiras canções da festa.

Mais pra frente, porém, ela cantou “Last Goodbye” e “Grace”, do genial Jeff Buckley, e ainda encarnou Amy Winehouse para cantar o mega hit “Valerie”, eternizado por Amy após ela regravar a canção do The Zutons.

Dave Grohl se emociona com “Times Like These”

Após longas horas celebrando influências e ídolos de Taylor Hawkins, chegou a hora das músicas do Foo Fighters e tudo começou com Dave Grohl sozinho com sua guitarra, tocando “Times Like These”.

Como era de se imaginar, o músico ficou emocionado, foi às lágrimas e teve dificuldades para cantar a última parte “solo” até que a banda entrasse junto.

Nandi Bushell

No auge da pandemia, a jovem garotinha britânica Nandi Bushell nos agraciou com vídeos incríveis onde não apenas mostrava que estava aprendendo a tocar bateria, como o fazia com muito gosto.

Performances energéticas, divertidas e que claramente mostravam que ela estava se divertindo bastante durante o processo rodaram o mundo e foram parar na tela de celular de Dave Grohl.

De lá pra cá, eles se tornaram amigos, travaram “batalhas épicas” e Nandi foi parar no palco de Wembley para tocar o clássico “Learn To Fly”.

Rufus Taylor

Os mais desavisados poderiam misturar informações e achar que Rufus Taylor, que assumiu o kit para tocar “These Days” e “Best Of You”, era filho de Taylor Hawkins.

Na verdade o cara é filho de Roger Taylor, baterista do Queen, e também dono das baquetas do The Darkness, cujo vocalista Justin Hawkins participou ativamente do tributo em diversos momentos.

Para além da semelhança física, Rufus mandou muito bem ao se sentar no posto de Taylor.

Travis Barker

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— Tenho Mais Discos Que Amigos! 🎶 (@tmdqa) September 3, 2022

Entre tantos bateristas convidados, um dos que mais se destacou por conta do currículo é o icônico Travis Barker.

Ao apresentá-lo, Dave Grohl relembrou a história contada pelo próprio após a morte de Taylor, já que o músico do blink-182 disse que era um carregador de lixo quando Hawkins o conheceu e elevou a sua moral como baterista.

Dave então disse que “esse cara sabe o que está fazendo”, ao citar os talentos de Travis com as baquetas, e ainda tirou um sarro, falando que ele havia “se esquecido de levar uma camiseta”.

Como é tradição, Barker tocou mostrando suas tatuagens e “The Pretender” e “Monkey Wrench” ganharam uma energia diferente ao final das contas.

Lars Ulrich e Brian Johnson

Duas verdadeiras lendas do Rock And Roll, Lars Ulrich (Metallica) e Brian Johnson subiram ao palco para tocar dois hits do AC/DC, banda onde o último é vocalista há algumas décadas.

Além de performances históricas de “Back In Black” e “Let There Be Rock”, a apresentação ainda contou com depoimentos emocionados, com Lars dizendo que amava muito Taylor Hawkins.

Queen, Brian May e “Love Of My Life”

Uma das maiores paixões de Taylor Hawkins era a banda britânica Queen, e não à toa ele sempre entoava uma ou mais músicas do grupo liderado por Freddie Mercury nos shows do Foo Fighters.

Pois as homenagens ligadas ao grupo vieram em número e peso.

Ao todo foram cinco músicas, começando com o clássico “We Will Rock You”, que teve o sensacional Luke Spiller (The Struts) nos vocais e uma versão que alternou entre a velocidade e a calmaria com três bateristas.

Depois, ainda tivemos “I’m In Love With My Car”, “Under Pressure” e “Somebody To Love”, antes de um dos momentos mais bonitos da noite.

Com o estádio de Wembley completamente iluminado pelas telas de celulares do fãs, o guitarrista Brian May entoou “Love Of My Life”, e se a apresentação já era emocionante, ficou ainda mais para nós brasileiros, já que estamos em época de Rock In Rio e lá atrás o Queen fez uma performance lendária dessa músicas em terras cariocas.

Paul McCartney, Beatles

Outro gigante presente na festa, Macca subiu ao palco ao lado de Chrissie Hynde, da banda The Pretenders, e entregou uma verdadeira relíquia para os fãs de Beatles.

Pela primeira vez em toda sua carreira, o cara tocou “Oh! Darling”, faixa do disco Abbey Road (1969), ao vivo. Depois, emendou com a enérgica “Helter Skelter”.

Rush

Quase como o Queen, a banda canadense Rush mexia com o lado adolescente de Taylor Hawkins e ele falou sobre isso várias vezes em sua vida.

A apresentação no tributo londrino veio com os integrantes remanescentes da banda, Alex Lifeson e Geddy Lee, e três canções: “2112 Part I: Overture” e “Working Man” tiveram Dave Grohl na bateria, enquanto as baquetas de “YYZ” ficaram com Omar Hakim.

“Aurora” e a música favorita de Taylor Hawkins

“Aurora” é uma das mais belas e mais subestimadas canções em toda carreira do Foo Fighters.

Lançada no disco There Is Nothing Left To Lose, de 1999, a canção tem contornos do Indie e até do Emo, é uma das favoritas do que aqui escreve e raramente aparecia em shows da banda.

Acontece que hoje no tributo ela não apenas foi entoada como tivemos a grata surpresa de saber, da própria boca de Dave Grohl, que ela era a música favorita de Taylor Hawkins entre todo o catálogo do Foo Fighters.

Shane Hawkins e o poder da genética

Filho de Taylor Hawkins, Shane apareceu para tocar em uma canção que não poderia ser mais emblemática.

“My Hero” já foi usada por Dave Grohl para falar sobre “heróis anônimos”, aqueles que não têm tanta fama mas fazem a diferença na vida das pessoas diariamente, e rolaram boatos até de que ela seria sobre Kurt Cobain, o que foi desmentido.

Hoje, amigo e filho se conectaram através da canção para lamentar a perda de um herói, mas ambos o fizeram através de uma energia surreal ao tocar seus instrumentos.

“Everlong”

O final não poderia ser mais emocionante.

Sozinho, Dave Grohl tocou o mega hit “Everlong”, uma das canções mais poderosas da banda, e fez uma espécie de conexão com seu saudoso amigo, o último baterista da noite.

Após Shane Hawkins mandar ver em “My Hero”, Dave tocou guitarra e cantou em Wembley enquanto Taylor Hawkins o acompanhou lá de cima, se fazendo presente através de milhares de ponto de luz e do símbolo da águia que ficou de frente para Grohl, em um momento que estampa a capa dessa matéria.

Com um “eu te amo”, Dave se despediu do tributo e da plateia, e recebeu os seus colegas de banda no palco com a sensação de dever cumprido e uma mistura de emoções que, claramente, incluía tristeza, alegria e orgulho.

Que venha o próximo tributo em Los Angeles no dia 27 de Setembro e, com ele, informações mais concretas sobre o futuro da banda.

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