Parece mentira, mas um advogado chamado Aldebaran Luiz von Holleben abriu processo contra Raul Seixas, morto em 1989, para responsabilizá-lo pelo falecimento do príncipe Pedro Luis de Orleans e Bragança em um acidente aéreo ocorrido no ano de 2009.
Como isso seria possível? O jurista se declara descendente do Barão de Holleben e menciona uma série de fatos que teriam culminado na queda do avião no Oceano Atlântico há 13 anos que vitimou o membro da Casa Imperial do Brasil.
Para Aldebaran, Raul foi responsável pela morte de Pedro Luis e por isso deve ser condenado no “plano espiritual” pelo crime de homicídio qualificado do príncipe brasileiro.
Segundo o site Igor Miranda, o advogado cita uma apresentação que o saudoso cantor fez em 1976, na cidade de Marechal Cândido Rondon, no interior do Paraná, e até mesmo o fato de que sua inscrição na Ordem dos Músicos do estado sulista é a de número 1989, mesmo ano da morte de Raul.
Sem dar explicações claras, Aldebaran diz no texto:
Não tenho a menor dúvida que foi o Raul Seixas que matou o Principe e não tenho porque sou conselheiro, secretário e membro da diretoria da Ordem dos Músicos do Paraná e esse é meu trabalho denominado serviço público federal voluntário eu tenho grau para concluir corretamente, por esse motivo faço a denuncia crime acompanhada de requerimento comercial.
Difícil ver algum sentido, mas calma que a coisa piora…
Rush é citado no processo contra Raul Seixas
Como se o processo em si já não fosse bizarro o suficiente, Aldebaran incluiu o trio canadense Rush na ação por conta de um dinossauro na capa do disco ao vivo Rush in Rio (2003).
Nos autos do processo, o advogado pede direitos comerciais sobre a expressão “dinossauro do rock”, que, de acordo com Aldebaran, devem ser cedidos pela banda de Rock progressivo.
Imagina!
Advogado já havia protocolado outras ações polêmicas
Como ainda apontou o veículo, esta não é a primeira vez que Aldebaran procura a justiça para entrar com uma ação descabida. Em 2021, o advogado moveu um processo para requerer o título oficial do filme Superman (1978), que teria sido passado para ele após o ator Christopher Reeve ficar paraplégico.
Como provas, Aldebaran teria apresentado fotos suas quando criança em um carrossel vestindo uma camisa do Flamengo e calçando um tênis do Super-Homem. O documento judicial pedia o reconhecimento por parte do Flamengo e também da Warner Bros e da DC, além do direito de protagonizar os filmes do Superman.
No final das contas, claro, o processo foi indeferido.
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