Velho normal: shows do primeiro semestre de 2022 no Brasil têm rendimento próximo ao pré-pandemia

Relatório do Ecad mostra que faturamento com shows e execução pública de música teve crescimento de 27% entre janeiro e junho deste ano.

Público no Festival CoMA 2022
Foto por Victor Diniz

O avanço da vacinação contra a COVID-19 no Brasil no fim do ano passado permitiu que, em 2022, a retomada dos shows se tornasse realidade. E isso aconteceu desde o início deste ano, como mostra um relatório divulgado pelo Ecad.

A instituição que arrecada direitos autorais no país mostrou que o rendimento com execução pública de música teve um crescimento de 27% entre janeiro e junho, em comparação com o mesmo período de 2021.

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Foram distribuídos R$509 milhões a 210 mil autores, intérpretes, músicos, editoras, produtores e associações. Em 2021, o valor foi de R$399 milhões divididos entre 185 mil pessoas ou instituições.

Com isso, o valor arrecadado com shows no Brasil no primeiro semestre de 2022 chegou próximo do patamar dos seis primeiros meses de 2019, antes da pandemia do coronavírus.

Streaming de áudio e vídeo também cresceram

Vale lembrar que, além da retomada de turnês e shows solo de artistas consagrados e músicos independentes por todo o país, o início do ano também foi marcado pelo retorno de grandes festivais como o Lollapalooza e o João Rock.

Além do faturamento com apresentações ao vivo, os segmentos de streaming de áudio e vídeo também tiveram forte crescimento no primeiro semestre, com alta de 91% e 79%, respectivamente.

Você pode conferir aqui o relatório completo com os resultados do Ecad no primeiro semestre de 2022.

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