"Música é ativismo": WILLOW fala sobre desafios e importância de sua trajetória como mulher preta no Rock

WILLOW está prestes a lançar seu novo disco, <COPINGMECHANISM>, em que ela continuará explorando elementos do Rock, assim como fez em lately I feel EVERYTHING.

Recentemente, a cantora de 21 anos refletiu sobre reivindicar espaço neste gênero que ainda é cercado por um público preconceituoso e que tem dificuldades de se abrir para novos artistas que pretendem apostar no Rock, especialmente quando se trata de uma mulher preta.

Ao falar sobre o assunto em entrevista ao Observer (via NME), WILLOW descreveu sua reinvindicação como um movimento politicamente carregado que é “entrar em lugares onde comunidades marginalizadas não foram aceitas e dizer: eu sou humana, e eu também posso estar aqui”. Ela argumentou:

Todos nós deveríamos ter liberdade para nos expressar de todas as maneiras diferentes, e uma dessas maneiras é o Rock. Música não é só música, também é ativismo. Ao longo da história, a música impulsionou algumas das mudanças mais intensas nos processos de pensamento da humanidade.

Não errou, né?

WILLOW reflete sobre espaço no Rock

Na entrevista, a filha de Will Smith também comentou sobre a história do Rock, que tem suas raízes nas comunidades negras, e citou a lendária Sister Rosetta Tharpe, pioneira do gênero como te contamos com mais detalhes por aqui. Ela disse:

Uma das minhas artistas favoritas, Sister Rosetta Tharpe, tocava Rock com uma guitarra elétrica na década de 1940.

O Blues foi o berço do Rock, mas essa história foi esquecida por motivos sociais e políticos. Ainda há muitas pessoas que não querem que pessoas de cor, mulheres e pessoas da comunidade LGBTQ+ se levantem e conheçam sua história.