Música

Roger Waters detona atitudes de Jair Bolsonaro: "porco fascista convicto"

Em entrevista a jornal brasileiro, Roger Waters faz duras críticas ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e relembra atitudes do político. Saiba mais.

Roger Waters
Reprodução/YouTube

Roger Waters fez duras críticas ao atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição, ao falar recentemente sobre política.

Em entrevista com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, o músico inglês, que criticava Bolsonaro desde 2018, relembrou a gestão do presidente durante a pandemia e reforçou seu posicionamento sobre ele. Waters declarou (via Whiplash):

De longe, vi a COVID no Brasil e a bagunça pavorosa que o governo fez disso. Tenho lido muito sobre as coisas que Bolsonaro diz. Ele é um porco fascista convicto, como sabemos.

Devemos nos unir em solidariedade a todos no Brasil, pois esperamos que a maioria das pessoas acredite na democracia, no Estado de Direito e nos direitos humanos. Queremos mostrar nosso desdém absoluto por neofascistas como Bolsonaro.

Vale lembrar que, nos últimos dias, Waters também declarou abertamente seu apoio à candidatura de Lula contra o atual presidente.

Rogers Waters e atitude de Bolsonaro no funeral da Rainha

A morte da Rainha Elizabeth II também foi abordada na entrevista e, mesmo sendo um tema considerado delicado para muitos, o músico não evitou trazer críticas à monarquia. Ele disse:

Eles possuem mais terras no mundo do que qualquer outra pessoa. É muito difícil respeitar. Eu nunca iria ao funeral da rainha porque não acredito na monarquia. Acho que eles são uma família terrível.

Roger Waters ainda relembrou da postura de Bolsonaro, que ao ir para o funeral da Rainha em Londres aproveitou para fazer campanha política. Ele condenou a atitude do presidente, apontando:

Se você vai ao funeral de qualquer pessoa, você deveria ser respeitoso. Se você não tem algo de bom para dizer, você deveria ficar de boca fechada.

Nesta semana, depois de ter shows na Polônia cancelados por conta de seus posicionamentos sobre o conflito na Ucrânia, o ex-Pink Floyd compartilhou uma carta aberta ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, descrevendo a guerra como “hedionda e repleta de agressão, provocada ou não”.