Sexo, drogas e Rock and Roll.
O lema que ditou regras no mundo da música é (infelizmente) até hoje levado a sério por muita gente, e é bem perceptível que a maior parte dos atraídos por esse trio de palavras são os homens heterossexuais, que por muito tempo associaram — e ainda associam — o sucesso em uma banda de Rock com a possibilidade de, em palavras simples, fazer mais sexo.
No entanto, como conta a Metal Hammer, um estudo mostra que talvez existam outras motivações menos faladas envolvendo a decisão de um homem heterossexual de empunhar uma guitarra, especialmente quando se trata dos guitarristas metaleiros. A descoberta foi divulgada pelo perfil Quite Interesting, que é associado a um programa de TV no Reino Unido.
Na pesquisa, os responsáveis descobriram que muitos homens heterossexuais dentro do Metal podem estar começando a tocar guitarra não pelo amor pela música, nem mesmo pelo (suposto) sexo, mas sim para… impressionar outros homens heterossexuais.
Guitarristas metaleiros tocam para impressionar outros homens?
O estudo foi conduzido com 44 pessoas — um número bastante baixo para qualquer conclusão definitiva, vale ressaltar — e os resultados até apontam para o fato de que alguns homens de fato aprendem a tocar guitarra para tentar fazer mais sexo, mas surpreendem ao apresentar a conclusão inesperada:
Há duas hipóteses principais que competem sobre a função da música: seleção sexual ou um produto da complexidade do cérebro humano. Ainda que existam evidências de que tocar músicas aumenta o nível de atração dos homens, a explicação da seleção sexual pode não ser mutuamente exclusiva para todos os tipos de música.
O Metal Extremo é um gênero que é bastante enviesado por homens, não apenas entre os indivíduos que tocam esse estilo de música mas também entre fãs do gênero. Portanto, é improvável que músicos do Metal Extremo tenham como prioridade aumentar seu sucesso de relações sexuais através da música. No entanto, músicos desse gênero investem pesado o seu tempo em construir habilidades técnicas (por exemplo, destreza, coordenação, tempo), o que levanta a questão do propósito por trás desse investimento custoso.
Pode ser que os homens engajem neste gênero principalmente pelo propósito de buscar status: para intimidar ouros homens com suas habilidades técnicas e velocidade e, portanto, ganhar status social.
Após analisar as respostas dos participantes a perguntas que abordavam temas como os hábitos de treino, comportamento sexual e sentimento de competitividade com outros homens, os pesquisadores concluíram:
Os resultados da pesquisa indicam que o tempo gasto tocando acordes prevê um desejo por sexo casual com mulheres, enquanto as percepções de tocar mais rápido positivamente preveem competitividade intrasexual (um desejo de impressionar outros homens).
Curioso, não? Você pode acessar o estudo clicando neste link.