Nesta segunda-feira (3), Kim Kardashian fez acordo com a Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado americano, depois de ser acusada de promover indevidamente uma criptomoeda em suas redes sociais.
O processo foi aberto no tribunal federal de Los Angeles em 7 de Janeiro sob a alegação de que Kim não deixou claro que havia recebido US$250 mil (R$ 1,3 milhão) para falar da EthereumMax.
Como apontou o Gizmodo, a publicação em questão aconteceu em Junho de 2021 e, nela, Kim divulgou tokens vendidos pela empresa para impulsionar seu preço e obter lucro “às custas de seus seguidores e investidores”.
Multa de Kim Kardashian é de mais de R$6 milhões
Com o acordo, Kardashian terá que pagar uma multa no valor de US$1,2 milhão (R$6,5 milhões) e seu advogado disse que a empresária está “satisfeita por ter resolvido o caso com a SEC”.
Gurbir S. Grewal, Diretor da Divisão de Execução, disse em comunicado:
As leis federais de valores mobiliários são claras ao dizer que qualquer celebridade ou outro indivíduo que promova um título de criptoativo deve divulgar a natureza, a fonte e o valor da compensação que recebeu em troca da promoção. Os investidores têm o direito de saber se a publicidade de um título é imparcial, e a Sra. Kardashian não divulgou essa informação.
Na época da postagem, Kim foi criticada até pelo chefe da Financial Conduct Authority (FDA), o órgão regulador financeiro do Reino Unido. Como era de se esperar, o valor da moeda despencou algum tempo após a publi da Kardashian e vários fãs podem ter se prejudicado com isso.
Que feio!
LEIA TAMBÉM: Kanye West faz post irônico para celebrar término de Kim Kardashian com Pete Davidson