Já pensou começar a conversar com uma celebridade de Hollywood do nada? Pois uma brasileira de 61 anos acreditou que estava fazendo justamente isso e tomou um golpe milionário.
A aposentada, que não teve seu nome revelado, pensava namorar Johnny Depp (isso mesmo!) e perdeu R$208 mil ao realizar depósitos bancários para um criminoso que se passava pelo ator de Hollywood em uma conta falsa no Instagram.
Conforme informou o UOL, a mulher é moradora de Osasco, em São Paulo, e iniciou as conversas com o larápio em Outubro de 2020, quando Depp já estava lidando com as questões judiciais relacionadas a sua ex-mulher, Amber Heard.
Em relato à Justiça, a aposentada disse que, no começo, eles falavam sobre “assuntos do cotidiano”, mas depois o golpista contou “uma história triste de que precisava de dinheiro para o pagamento de condenações em processos nos quais ele estava envolvido”.
Inclusive, a idosa chegou a passar por uma cirurgia plástica após a falsa promessa de que iria morar em Los Angeles, na Califórnia, junto com o astro da franquia Piratas do Caribe. Ela também teria vendido um carro e uma casa para ajudar o falso Johnny.
A advogada que representa a vítima afirmou:
Junto com a história triste de não ter dinheiro para pagar as referidas taxas, teve início um ‘romance’ onde começaram as promessas do golpista de levar a autora [do processo] para morar com ele. A pandemia contribuiu para que ela acreditasse em toda mentira contada pelo golpista, haja vista o abalo emocional vivenciado. Ela só procurava uma saída ou mudança de vida.
É mole?
Brasileira fez uma série de depósitos para falso Johnny Depp
De acordo com o processo, foram feitos depósitos bancários em uma conta do Banco do Brasil que o golpista dizia ser do “amigo brasileiro de seu advogado” nos dias 30 de Novembro de 2020 (R$15 mil), 1º de Dezembro de 2020 (R$40,4 mil) e 7 de Dezembro de 2020 (R$153 mil).
As transferências só cessaram quando o filho da aposentada a questionou sobre os valores e suspeitou do golpe. Ao cair na real, a idosa entrou na Justiça contra o Banco do Brasil sob a alegação de que a instituição financeira permitiu que o golpista abrisse uma conta fraudulenta “por falta de manutenção e fiscalização”.
Ao entender que o banco não teve responsabilidade pelas transações e que a autora do processo agiu por livre e espontânea vontade, a juíza Clarissa Alves rejeitou a acusação. No entanto, a aposentada ainda pode recorrer da decisão.
Que história!
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