WILLOW mostra que é o futuro do Rock em seu novo disco “COPINGMECHANISM"; ouça

Dando sequência à pegada Rock que introduziu em "lately I feel EVERYTHING", WILLOW chega mais madura e experimental em "COPINGMECHANISM". Ouça!

WILLOW - COPINGMECHANISM
WILLOW – COPINGMECHANISM

Depois de dar seus primeiros passos no Rock com lately I feel EVERYTHING em 2021, a ótima WILLOW está de volta com um dos trabalhos mais especiais do ano, o disco <COPINGMECHANISM>.

A começar pelo título, já podemos enxergar uma preocupação estética da musicista de apenas 21 anos de idade. Se no trabalho anterior isso já estava presente, aqui chega com ainda mais força e ajuda a traduzir a pegada um pouco mais cyberpunk adotada na parte visual do disco.

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Musicalmente falando, entretanto, é onde a filha de Will Smith se consagra de verdade. Aliás, já deu de chamá-la assim — e inclusive faz muito mais sentido referenciá-la a partir da mãe, Jada Pinkett Smith, que, como quem lê o TMDQA! já sabe há algum tempo, tem uma história pra lá de interessante não apenas no Rock, mas no Metal também.

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WILLOW e a maturidade de <COPINGMECHANISM>

Absorvendo as influências do som que sua mãe fazia e somando a elementos próprios, que vêm a partir do consumo de bandas como Deftones, Lamb of God e muito mais, WILLOW traz em seu novo álbum uma pegada bem mais original do que no trabalho passado, onde ainda parecia um pouco confusa — o que é natural, claro, tratando-se de um artista que vinha e vem se descobrindo.

Se o Pop Punk marcou forte presença no álbum anterior, <COPINGMECHANISM> vê a jovem deixando sua veia experimental transparecer mais e até abraça uma pegada mais pesada, próxima do Metal, em faixas como “<maybe> it’s my fault” e “WHY?”, dois dos destaques do trabalho.

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Além disso, um dos grandes pontos altos da obra é a voz espetacular da cantora, que faz ótimo uso de sua base musical ter surgido no Pop/R&B. O resultado é uma série de refrães poderosos, mesmo nas faixas mais pesadas (como “WHY?”) que dialogam com o Pop e ganham aquela sonoridade de hino que é tão almejada por artistas do mundo todo.

Um ótimo exemplo disso é “curious/furious”, talvez o ponto alto do álbum por ser capaz de mostrar todo o potencial de WILLOW tanto como vocalista quanto como instrumentista, já que traz até mesmo um solo de guitarra no final.

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O futuro do Rock está aqui

Dizer que WILLOW é o futuro do Rock não é nenhum exagero, e isso inclui a capacidade de criticar o que a jovem faz neste momento. O disco tem alguns momentos um pouco confusos, mas bastante importantes no que diz respeito à experimentação sem medo de errar — é o caso de “Perfectly Not Close to Me”, parceria com Yves Tumor que não agrada tanto.

Por outro lado, logo em sequência aparece “No Control”, outro ponto alto da obra. Assim como em diversos momentos, a voz de WILLOW é o grande destaque, mas as guitarras marcam presença o tempo todo. “BATSHIT!”, canção que fecha o disco, é mais um exemplo disso ao resgatar alguns dos elementos Pop Punk do disco passado sob uma nova cara.

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No geral, <COPINGMECHANISM> prova que WILLOW é uma artista em constante evolução. É por isso que parece inevitável dizer que ela é o futuro do Rock, já que ela parece ter deixado bem claro que “não é uma fase” e as guitarras realmente chegaram pra ficar na sua carreira.

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