Madonna faz TikTok insinuando que é gay e é acusada de queerbaiting; entenda

Em vídeo que acabou deletado das redes sociais, Madonna insinuou que seria gay e dividiu as opiniões de seus fãs por fazer "queerbaiting". Entenda.

Madonna na banheira
Reprodução/Instagram

Madonna pode não estar mais nos holofotes como antigamente, mas a cantora ainda se envolve em polêmicas.

Dessa vez, a artista de 64 anos postou em sua conta oficial no TikTok neste domingo (9) um vídeo que foi acusado de conteúdo “queerbaiting” e, diante das críticas, apagou posteriormente a publicação em que supostamente se assumia gay.

Para quem não sabe, “queerbaiting” é o termo que se refere à apropriação do movimento LGBTQIAP+ por uma pessoa que não está diretamente relacionada à causa para ter alguma compensação financeira ou até mesmo ganho de popularidade.

Nas imagens, que você confere ao final da matéria, a cantora aparece segurando uma calcinha rosa neon que ela enrolou em suas mãos e, na tela, aparece um quadro com a frase “Se eu errar, sou gay”.

Como a mira de Madonna falha quando ela tenta acertar a peça íntima na lixeira, os seguidores entenderam que a artista estaria assumindo sua homossexualidade. Como informou a Billboard, um fã comentou:

Madonna acabou de sair do armário? E eu estou testemunhando isso em tempo real??

Em outra resposta, alguém declarou:

Madonna é bissexual há literalmente décadas.

A afirmação remete a uma entrevista de 1991 que Madonna deu ao The Advocate, na qual ela disse achar “que todo mundo tem uma natureza bissexual”.

A Billboard procurou Madonna para comentar o caso, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno. De que lado você está?

Madonna tem sido vista ao lado do rapper queer Tokischa

Em Junho, Madonna foi flagrada com o rapper abertamente queer Tokischa durante o NYC Pride. A dupla, inclusive, lançou recentemente o remix “Hung Up on Tokischa”, baseado no hit de 2005 que aparece no álbum Confessions on a Dance Floor.

Apesar da acusação, Madonna é, indubitavelmente, uma aliada da comunidade LGBTQ e a organização não governamental GLAAD reconheceu as contribuições da cantora para a causa por duas vezes – uma em 1991 por “aumentar a conscientização gay” e novamente em 2019 como sua “defensora da mudança”.

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