TMDQA! Entrevista: Dimitri Vegas fala sobre relação com o Brasil e feats com nomes como David Guetta e Nicole Scherzinger

Grande nome da música eletrônica mundial, Dimitri Vegas falou em entrevista ao TMDQA! sobre sua relação com o Brasil e feats com nomes como David Guetta.

Dimitri Vegas e Nicole Scherzinger
Divulgação

Se você costuma assistir a eventos esportivos, certamente já ouviu o hit “Tremor”, de Dimitri Vegas & Like Mike. A dupla belga de irmãos e DJs, no entanto, tem uma carreira que vai muito além dos grandes hits, que incluem ainda faixas como “Say My Name”, parceria com Regard, e “Higher Place”, colaboração com Ne-Yo.

Nos últimos meses, por exemplo, Dimitri teve dois grandes lançamentos — um com sua carreira solo e outro ao lado do irmão. No primeiro caso, falamos do single “The Drop”, que conta com um verdadeiro time de estrelas ao reunir David Guetta, Nicole Scherzinger e Azteck para uma faixa dançante e sensual.

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Já no segundo exemplo, “Fuego”, a sensualidade se mantém mas ganha um tom mais latino com a presença de Kim Loaiza, que assume os vocais em espanhol e entrega uma mistura única de Reggaeton com a tradicional sonoridade eletrônica dos irmãos.

Para falar um pouco mais sobre esses lançamentos recentes e também relembrar o sucesso de “Tremor” e outros grandes capítulos da carreira, conversamos por e-mail com Dimitri e você pode conferir todas as respostas a seguir!

TMDQA! Entrevista Dimitri Vegas

TMDQA!: Oi, Dimitri! Obrigado por tirar um tempo pra falar conosco. Queria começar perguntando sobre o quão diferentes essas duas collabs recentes, “The Drop” e “Fuego”, soam. Você é um artista bem diverso no que diz respeito a isso. O que exatamente te aponta na direção de como a sua próxima música vai soar?

Dimitri Vegas: Obrigado. Meu objetivo é sempre levar os elementos ao limite e ver em qual nova direção eu consigo levar uma música. Eu gosto de olhar pra frente e não pra trás. Eu curto colaborar com outros artistas porque você sempre termina com sabores diferentes e únicos de cada pessoa envolvida na música.

TMDQA!: Obviamente, “The Drop” é uma música especial só por ter tanta gente incrível envolvida. Como foi trabalhar com David, Nicole e Azteck? Chegou a ser difícil fazer com que todo mundo arrumasse um espaço por ali?

Dimitri: Não, o processo foi bem fluido. Todos nós já éramos familiarizados um com o outro na verdade, o que sempre ajuda, mas ao mesmo tempo o David, a Nicole e o Azteck são tão profissionais no que fazem no que diz respeito à música. Nunca tem nenhum tipo de ego ou ideias forçadas quando você está trabalhando com músicos que naturalmente emitem esse nível de criatividade.

TMDQA!: Falando sobre “Fuego”, essa parece uma música mais “normal” no sentido de ser simplesmente você, Like Mike e uma vocalista. Nesse sentido, como você consegue seguir inovando a sonoridade nesse formato e como você chegou ao nome da Kim para essa faixa?

Dimitri: Eu entendo o que você está dizendo e é meio que a abordagem que tivemos com essa música. Nós queríamos colocar a Kim como a parte central da música, então nós fomos gravar isso com esse plano em mente. A presença da Kim é tão sedutora nessa faixa que simplesmente pareceu certo elevá-la ao máximo que fosse possível. Ela acertou em cheio o conceito e a faixa de forma geral.

TMDQA!: Como um fã de esportes, eu nem sei dizer quantas vezes já ouvi “Tremor” na vida. Como é pra você ter uma música que realmente transcende os limites da música — sabe, uma música que literalmente te alcança onde você estiver?

Dimitri: A gente sempre sonhou em fazer coisas grandes com a nossa música, e ver as nossas canções se tornando tão presentes e proeminentes em eventos esportivos é um sonho que virou realidade. Se você já viu nosso show ao vivo alguma vez, você sabe que nós gostamos de ficar maiores a cada vez. E isso é verdade para a nossa música também.

TMDQA!: Pra fechar, você já esteve no Brasil algumas vezes antes, então queria saber como é a sua relação com o nosso país e se você tem alguma memória do seu tempo por aqui. Obrigado!

Dimitri: Nós dois absolutamente amamos visitar o Brasil e especialmente nos apresentar no país. A cena no Brasil é uma comunidade tão vibrante com artistas incríveis, além de sons e fãs também. É uma loucura tocar aí. Nós já tocamos no Brasil inteiro, e todo ano nós somos abençoados por nos reconectarmos com os fãs brasileiros na Bélgica para o Tomorrowland. Então, minha memória preferida no Brasil tem que ser levar a Tomorrowland da minha casa para os fãs brasileiros no próprio país de vocês. Foi um momento tão incrível para todo mundo!