Copa do Mundo 2022: conheça bandas e artistas de todos os países do Grupo A

Indie Rock, Heavy Metal, Pop, música tradicional e mais. Entre no clima da Copa do Mundo e conheça artistas do Catar, Equador, Senegal e Holanda!

Bandas da Copa do Mundo: Grupo A

A Copa do Mundo 2022 está chegando e a disputa no Catar irá envolver 32 seleções do mundo inteiro, todas sonhando com a taça após a final em 18 de Dezembro.

E se a primeira partida acontece no próximo dia 20 de Novembro, aqui no TMDQA! o Mundial já começou, pois estamos trazendo novamente um especial onde mostraremos música de todos os cantos, tudo em parceria com a Amazon Music.

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Do Pop ao Punk, passando pela música tradicional e pelo Indie, você poderá ouvir artistas e bandas de todo planeta, já que indicaremos um nome de cada país de acordo com os grupos das seleções.

Hoje, começamos pelo Grupo A, que tem os donos da casa, além de Equador, Senegal e Holanda.

Vem com a gente!

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Crédito: Amazon Music

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Catar: Naser Mestarihi

Como era de se imaginar, a música no país-sede da Copa do Mundo 2022 é bastante ligada ao tradicionalismo. Com uma cultura imensamente conservadora, o Catar tem fortes traços ligados às canções folclóricas e à dança.

Danças como o Ardah são praticadas em Doha às tardes de sexta-feira, onde artistas realizam uma espécie de “dança marcial” acompanhados de instrumentos de percussão.

Quem quebrou o paradigma e deu outra cara à música do Catar foi Naser Mestarihi, o primeiro artista de Rock a gravar e lançar um disco do gênero em seu país.

O feito foi realizado em 31 de Dezembro de 2010, quando o músico ligado ao Heavy Metal disponibilizou um EP homônimo e entrou para a história.

Como você pode perceber, 2010 está “logo ali”, e não apenas faz muito pouco tempo que o Catar teve seu primeiro artista de Rock como infelizmente o seu lançamento não gerou uma grande cena local, já que o conservadorismo fala mais alto.

Apesar disso, Naser seguiu firme e forte em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e em 2016 lançou o disco Praed Street com o renomado baterista Cobus Potgieter.

Equador: Floreana

Apesar de pequeno, o Equador é um país que mistura elementos de diferentes culturas da América do Sul, já que faz fronteira com a Colômbia e o Peru, além de ser atravessado pela Cordilheira dos Andes.

De um lado, tem cidades desérticas banhadas pelo Oceano Pacífico, e de outro, a Amazônia. A mistura de elementos indígenas, africanos e europeus transformou o Equador em um verdadeiro caldeirão artístico ao longo das décadas.

Trazendo para os tempos de hoje, apresentamos a banda indie Floreana, baseada na cidade de Cuenca, localizada no Centro-Sul do país.

Chamada de “A Atenas do Equador”, Cuenca chama a atenção por sua arquitetura e o grupo por seus sons com traços de Indie, Pop e Rock.

Em 2022, a banda lançou um disco chamado Cuadros.

Senegal: Kiné Lam

A música do Senegal costuma ser bastante percussiva e tem como um de seus maiores ícones o sabar, espécie de tambor tocado com uma mão e uma baqueta.

Além do instrumento ter batizado um tipo popular de música no país africano, ele também é parte importante do mbalax, tipo de dança extremamente popular por lá que foi apresentada ao mundo pelo lendário Youssou N’Dour.

Além de cantor, compositor, ator (!) e instrumentista, ele também se envolveu na política e se tornou Ministro do Turismo de Senegal entre Abril de 2012 e Setembro de 2013.

É claro que falar sobre o país é falar em Youssou, já que ele chegou a ser considerado o homem mais influente da África há alguns anos, mas a ideia aqui é fugir do óbvio e mostrar outros ângulos em relação à cultura dos países que iremos abordar no especial.

Por isso, apresentamos a obra de Kiné Lam, a primeira mulher a lançar um trabalho internacional em seu país com o disco Cheick Anta Mbacke, de 1988.

Pioneira, ela acabou abrindo portas para outras artistas que vieram na sequência e ao mesmo tempo em que se transformou em parte da cultura senegalesa, também serviu como uma ponte para o encontro do sabar e do mbalax com outros estilos.

Talvez de forma mais contundente, a mistura tenha sido feita com instrumentos como o baixo elétrico e também os sintetizadores, colocando a música tradicional do Senegal no meio de elementos bastante utilizados em gêneros musicais como a New Wave.

Holanda: Celine Cairo

A Holanda é um daqueles países que exporta talentos em diversos gêneros musicais para o mundo.

Na música eletrônica, por exemplo, temos nomes como Tiësto, Armin Van Buuren, Hardwell, Afrojack e Martin Garrix.

No Rock, nomes como Shocking Blue fizeram história, além dos irmãos Eddie Van Halen e Alex Van Halen, que acabaram se mudando para os EUA e formando um dos maiores grupos de todos os tempos utilizando o sobrenome de batismo.

O Metal Sinfônico é amplamente popular por lá, e se você pegar uma rápida lista de grupos do país perceberá que alguns dos maiores representantes do estilo vieram da Holanda, como Within Temptation, After Forever e Epica.

Para além disso, a banda Urban Dance Squad, fundada em 1986, foi uma das pioneiras na mistura de Rap e Rock e em 1994 lançou o aclamado disco Persona Non Grata, verdadeira pérola do gênero com hits como “Demagogue” e “Good Grief” que com certeza irão agradar fãs de bandas como Rage Against The Machine.

Como você pode ver, não faltam opções para um post musical sobre a Holanda. Depois da gente falar sobre todos esses nomes aqui para vocês, resolvemos destacar Celine Cairo, artista incrível que explodiu com o single “Hibernate” em 2016 e faz Indie Pop de primeira.

A canção faz parte do álbum Free Fall e de lá pra cá vieram singles e EPs que mostram todo o talento da cantora, compositora e instrumentista.

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